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Com Webjet, Gol supera TAM no mercado aéreo doméstico em junho

Alberto Alerigi Jr.

21/07/2011 12h31

A Gol (GOLL4) elevou sua participação no mercado doméstico de transporte de passageiros em junho e teria superado a rival TAM (TAMM4) se a compra da Webjet já estivesse concluída pela companhia, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil, divulgados nesta quinta-feira.

A Gol encerrou o mês passado com uma participação no mercado doméstico de 37,13% ante 35,39% em maio. Enquanto isso, a TAM recuou de 44,43% para 41,68% no período.

Se incluída a participação de 5,51% obtida pela Webjet no mês passado, a Gol teria ultrapassado a TAM por uma margem de quase um ponto percentual (42,64% contra 41,68%).

Em fevereiro, a Gol havia ultrapassado a TAM pela primeira vez desde a sua fundação, há 10 anos. Em março, a TAM voltou à liderança, que foi mantida em abril.

A Gol anunciou no início deste mês que vai comprar a Webjet, em uma operação de R$ 311 milhões que inclui dívida de cerca de R$ 200 milhões. Mas a transação precisa passar por aprovação da Anac e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Ao anunciar o acordo com a holding GJP Participações, a Gol afirmou à época que vai gerir as empresas de forma separada até a aprovação da operação pelas autoridades.

Segundo a Anac, a demanda do mercado doméstico em junho cresceu 19,54% em junho em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a oferta apresentou evolução mais contida de 12,48%.

Com isso, a taxa de ocupação das aeronaves operadas no setor chegou a 68,1% no mês passado, contra 64,09% em junho de 2010.

No acumulado do primeiro semestre, a demanda no mercado doméstico cresceu 21,39% enquanto a oferta subiu 14,59%.

As empresas aéreas com participações menores que TAM e Gol ampliaram sua participação no mês de 17,57% em 2010 para 21,19% neste ano, incluindo a Webjet. A Azul, terceira maior aérea do país, registrou fatia de 8,61%, a Trip teve 3,24% e a Avianca 2,94%.

No segmento internacional, o tráfego de passageiros para empresas aéreas brasileiras subiu 7,7% enquanto a oferta cresceu 4,92%.