Lagarde, do FMI, pede ação ousada para combater crise
WASHINGTON (Reuters) - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu nesta quinta-feira (15) que as economias avançadas tomem ações ousadas para quebrar o círculo vicioso de crescimento fraco e dívida elevada que ameaça a economia global e que foi piorado por disfunções políticas.
"Sem uma ação coletiva e ousada, há risco real de que as grandes economias recuem ao invés de progredir", disse a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, em discurso antes das reuniões do Fundo e do Banco Mundial, na semana que vem.
Ela afirmou que o crescimento global está desacelerando e que as economias avançadas enfrentam uma "recuperação anêmica e instável."
Em contraste, as economias emergentes enfrentam superaquecimento com alta da inflação, forte crescimento de crédito e deficit crescentes em conta corrente.
Lagarde disse, ainda, que a expansão tímida da economia e a fraqueza das contas públicas das nações desenvolvidas estão alimentando negativamente um ao outro, incitando uma crise de confiança e restringindo a demanda, o investimento e o emprego.
"Esse círculo vicioso está ganhando força e, francamente, tem sido exacerbado pela indecisão das políticas e a disfunção política", disse Lagarde.
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