Aluguel de escritórios em São Paulo atinge recorde
SÃO PAULO, 8 de novembro (Reuters) - O aluguel de escritórios em São Paulo atingiu um recorde no terceiro trimestre do ano, evidenciando um encolhimento na oferta e um boom imobiliário que não está dando sinais de desaceleração, mostrou um relatório da consultoria do mercado imobiliário Cushman & Wakefield nesta terça-feira (8).
Aluguéis de escritórios nos maiores bairros comerciais de São Paulo avançaram 23% em relação ao mesmo período um ano antes, para o recorde de R$ 111,8 por metro quadrado, mostrou o relatório.
A taxa de desocupação em São Paulo recuou 2,3% no segmento de imóveis comerciais, mesmo com a entrega de novos empreendimentos no período.
Itaim, Avenida Paulista e Vila Olímpia
Os preços nas regiões do Itaim, da Avenida Paulista e da Vila Olímpia ficaram cerca de 14% mais altos que a média da cidade.
"A alta demanda, a baixa oferta de espaços comerciais e a entrega de mais imóveis de alto padrão impactaram os preços de aluguéis de imóveis comerciais", revelou o estudo.
Alta deve se manter pelos próximos dois anos
Dados confiáveis sobre preços imobiliários no Brasil são limitados em nível nacional, mas há claros sinais de uma forte alta nos preços nas principais cidades, levando a preocupações sobre a sustentabilidade do mercado.
As entregas de novos empreendimentos de escritórios em São Paulo também podem atingir um recorde neste ano, ultrapassando os 180 mil metros quadrados de novas ofertas registrados em 2003, afirmou a empresa.
A pressão de alta nos preços deve se manter pelos próximos dois anos, conforme as maiores áreas metropolitanas do Brasil enfrentam a escassez de espaços comerciais. Para superar isso, empresários do setor de imóveis comerciais estão lançando novos empreendimentos em um ritmo alucinante, expandindo os ativos existentes e adquirindo rivais menores para capturar uma base de clientes em expansão.
Escritórios no Rio de Janeiro
O relatório da Cushman & Wakefield mostrou que os preços de aluguéis de escritórios no Rio de Janeiro recuaram 15% para R$ 120,1 por metro quadrado no trimestre, parcialmente devido à disponibilização de mais espaço.
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