Tesouro mantém colchão ao redor de R$ 600 bilhões
BRASÍLIA - O Tesouro Nacional mantém em caixa, recursos equivalentes a "cinco ou seis" meses de vencimentos da dívida interna. Segundo o secretário Arno Augustin, o chamado "colchão" para resgate de títulos públicos em momentos de crise pode chegar a cerca de R$ 600 bilhões.
Ele não deu o valor nominal. Mas disse que quando fala em mês de vencimento, refere-se aos meses "cabeça de trimestre", quando há vencimentos fortes, como em janeiro deste ano, quando venceram R$ 111 bilhões.
Para 2011, apesar da previsão de vencimentos totais de R$ 464,3 bilhões, Augustin disse acreditar que não será necessário o uso do colchão para resgatar a dívida.
"Quando o mercado estiver difícil, nós não vamos forçar e aceitar taxas muito altas, porque temos uma condição boa", comentou. "Quando a gente tem um colchão, por si só, demove situações ruins", continuou ele.
Ao comentar o Plano Anual de Financiamento (PAF) 2011, o secretário anunciou que uma das mudanças na mesa de administração da dívida pública será buscar a desconcentração de vencimentos da dívida interna nas pontas dos semestres (janeiro e julho). Deve aumentar os vencimentos em abril e outubro.
Também comentou sobre o prefixado LTN de 36 meses, que será lançado este ano. Novas emissões de papéis flutuantes pela taxa Selic terão vencimentos em março e setembro.
(Azelma Rodrigues | Valor)
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