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Abate de suínos cresce 0,2% em 2013 e alcança recorde, informa IBGE

27/03/2014 20h25

O abate nacional de suínos no ano passado teve um crescimento marginal, de 0,2%, mas o suficiente para alcançar um novo desempenho histórico, informou nesta quinta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Foram abatidas 36,062 milhões de cabeças.

Porém, o peso total das carcaças caiu 1% na comparação anual e somou 3,12 milhões de toneladas. Essa foi a segunda queda anual seguida com relação ao volume produzido. O maior peso foi registrado em 2011, quando foram produzidas cerca de 3,4 milhões de toneladas de carcaça de suínos.

O maior produtor continuou sendo Santa Catarina. O Estado reduziu os abates em 314.409 unidades, mas foi o que abateu o maior volume de animais, com mais de 8,6 milhões de cabeças no total. Em seguida ficou o Rio Grande do Sul, que aumentou os abates em 368.316 cabeças e alcançou mais de 7,9 milhões de unidades no ano.

A região Sul continuou com a maior fatia da produção nacional, embora tenha recuado um pouco. Os três estados abateram 65,1% do total de suínos no país, 0,2% a menos que em 2012.

No quarto trimestre, o abate de suínos foi de 9,009 milhões de cabeças em todo o país. O número representou queda de 3,7% ante o terceiro trimestre e de 1,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo o IBGE, essa foi a primeira vez desde o início da série histórica, em 2008, que houve recuo de abate de suínos no último trimestre do ano.

Os Estados da região Sul mantiveram-se líderes na produção de suínos nos últimos três meses de 2013, com 65% de participação, apesar de terem sido abatidas 19.247 cabeças a menos, movimento puxado pelo Paraná. O Estado reduziu os abates entre o terceiro e quarto trimestres em 140.840 cabeças.

O recuo foi compensado pelo aumento dos abates em Santa Catarina, com 97.549 cabeças a mais, e no Rio Grande do Sul, com aumento de 24.044 unidades abatidas.

O levantamento do IBGE foi feito com 788 informantes de abate de suínos que possuem serviços de inspeção federal, estadual ou municipal. Apenas Rondônia e Amapá não tinham nenhuma unidade sob inspeção sanitária.