Cultivo transgênico atingirá 40,6 milhões de hectares nesta safra
A consultoria Céleres revisou para cima sua projeção sobre a adoção de biotecnologia nas lavouras de soja, milho e algodão nesta safra em 1%, para a estimativa de 40,6 milhões de hectares. No relatório divulgado em dezembro, a projeção era de 40 milhões de hectares.
Na comparação com a safra 2012/2013, o número representa um crescimento de 8%.
A soja geneticamente modificada ainda lidera a adoção de biotecnologia agrícola, entre as culturas transgênicas no Brasil, ocupando 27,4 milhões de hectares, 1,5% mais em relação ao último levantamento e 11% maior comparada à safra 2012/13.
O milho (safra de verão mais a de inverno) aparece em segundo, respondendo por 12,5 milhões de hectares, uma queda de 0,8% na comparação com dezembro de 2013 e 0,2% maior em relação à safra 2012/13. A adoção de milho GM totalizou 81,5%, de acordo com o terceiro levantamento da safra 2013/14.
Por último, o algodão transgênico representou 710 mil hectares, ou 65% de adoção, aumento de 17,9% na área em comparação com o relatório de dezembro.
"Ao longo dos últimos anos, a evolução da curva de adoção da transgenia no Brasil tem se estabilizado, especialmente devido à alta taxa de adoção de biotecnologia nas culturas de soja e milho inverno. Por essa razão, a comparação entre as tecnologias convencional e transgênica torna-se inviável, pois a convencional não é mais o padrão utilizado pelo agricultor brasileiro, exceto para a cultura do algodão, na qual a tecnologia convencional ainda é atrativa", diz a Céleres em relatório.
Para os próximos anos, a Céreles avalia que será possível voltar a comparar as duas espécies de cultivo porque a adoção de tecnologia convencional tornar-se-á um nicho de mercado.
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