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Vale conclui venda de participação em Belo Monte para a Cemig

01/04/2015 15h28

A Vale informou em comunicado divulgado nesta quarta-feira a conclusão de transação com a Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT) para a venda de 49% de sua participação no projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte (UHE Belo Monte), em construção na Bacia do Rio Xingu, próximo ao município de Altamira, no Norte do Pará.

O acordo foi divulgado em 19 de dezembro de 2013.

Em seu comunicado, a Vale detalhou que, após a obtenção das aprovações legais e o cumprimento de todas as condições precedentes à transação, transferiu a sua participação de 9% na Norte Energia - empresa responsável pela construção, operação e exploração de Belo Monte - para a sua subsidiária Aliança Norte Energia Participações (Aliança Norte).

Assim, na sequência, a Cemig GT adquiriu 49% das ações da Aliança Norte, correspondente a uma participação indireta de 4,41% na Norte Energia. A aquisição foi feita pelo pagamento em caixa de um valor de aproximadamente R$ 305 milhões, informou a mineradora brasileira.

Assim, a participação indireta da Vale no capital da Norte Energia, agora reduzida a 4,59%, garante à mineradora brasileira o direito de adquirir 9% da energia elétrica gerada pela usina, por meio de contrato de longo prazo firmado em 2012. Ao mesmo tempo, há a expectativa de redução, na mesma proporção, da prestação pela Vale das garantias associadas à estrutura de financiamento do projeto Belo Monte.

A Vale lembrou, em seu informe, que também fez parte do acordo com Cemig GT a constituição da Aliança Geração de Energia, operação concluída em 27 de fevereiro de 2015, conforme anúncio feito ao mercado naquela data, com o aumento do capital social na Aliança Geração mediante o aporte de ativos de geração de energia da Vale e Cemig GT.

Na análise da mineradora brasileira, a transação é consistente com a sua estratégia de maximização de valor para os acionistas. Isso porque, na avaliação da Vale, conduz a uma diminuição do dispêndio de capital em investimentos relacionados a ativos não estratégicos e aumenta a flexibilidade para gestão destes ativos no futuro.