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Diferentes formas de empreender em ensino de idiomas

Henrique Manreza/Folhapress
Imagem: Henrique Manreza/Folhapress

Rose Mary Lopes

16/05/2014 06h00

No mundo cada vez mais conectado, a real possibilidade de comunicação, de negociação e de entendimento passa pelo domínio de idiomas. Com a mudança no cenário global político e comercial e maior protagonismo de outros países e culturas, intensifica-se essa necessidade.

No Brasil, os grandes eventos esportivos e maior fluxo de turismo ampliaram a necessidade de preparação das pessoas. Mesmo que o inglês ainda desempenhe grande papel como língua de mediação, o entendimento de outros idiomas torna-se um grande facilitador.

Por outro lado, as pessoas já não querem mais a tradicional forma de ensino: com um professor dentro da sala de aula. Querem aprender de forma mais interessante, interativa, dinâmica e rápida, preferencialmente com alguém que tenha experiência internacional ou com um nativo.

Crescem as alternativa, de conversação à distância por meios remotos ao uso de jogos e de aplicativos. Pessoas de países e idiomas distintos se articulam pelas redes sociais e estabelecem acordos para se ensinarem mutuamente usando recursos de Skype e similares.

No cenário de pessoas mais longevas e ativas, há aposentados que se oferecem para ensinar e praticar o idioma. Essas são iniciativas empreendedoras individuais, não estruturadas por uma organização ou negócio.

Como negócio há uma diversificação enorme: cursos com diferentes durações (mais curtos ou mais longos), público a que se destinam –crianças, adolescentes, adultos, executivos-- ou para atender necessidades específicas, que podem ser: domínio de vocabulário específico (por exemplo, os termos de futebol), preparar-se para uma viagem, testes de ingresso em universidades e até ensino para cegos.

Assim, existe um cenário rico em termos de escolas com cursos presenciais ou recursos à distância, e que compreende desde escolas pequenas até grandes empresas com redes de franquias brasileiras ou internacionais.

As escolas hoje oferecem metodologias e recursos mais interativos. Buscam aproximar seus alunos da realidade da língua e de sua cultura com filmes,  espaços temáticos, atividades de teatro, culinária e artística e até mesmo eventos, como festas ou passeios ciclísticos.

Há empresas que oferecem cursos de imersão no país, acrescentando possibilidades de residir com famílias locais enquanto se aprende o idioma e até de trabalhar para ganhar experiência internacional ao mesmo tempo.

Para oferecer preparação rápida em mais de um idioma, os estudantes podem montar programas de intercâmbio de, por exemplo, 36 semanas, em que passarão por dois ou três países diferentes e terão aulas que podem ser do nível básico ao avançado.

Como se pode perceber, o ensino de idioma oferta muitas oportunidades para quem deseje empreender. Desde ser um empreendedor individual, um fraqueado ou até mesmo tentar um caminho próprio, como desenvolver plataformas ou aplicativos que ensinem de forma lúdica.