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Petróleo fecha próximo do equilíbrio em Nova York, a US$100,35 o barril

13/02/2014 20h38

NOVA YORK, 13 Fev 2014 (AFP) - Os preços dos contratos futuros de petróleo negociados em Nova York fecharam próximo do equilíbrio nesta quinta-feira, em um mercado hesitante frente a indicadores norte-americanos decepcionantes e uma melhora da demanda mundial.

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em março caiu dois centavos no New York Mercantile Exchange (Nymex) a 100,35 dólares.

Em Londres, o barril de Brent do mar do Norte para entrega em março fechou a 108,73 dólares no Intercontinental Exchange (ICE), em queda de 6 centavos em comparação ao fechamento de quarta-feira.

Os preços de petróleo cotados em Nova York alcançaram na quarta-feira seu maior valor em quatro meses, depois que o relatório sobre as reservas de produtos de petróleo nos Estados Unidos mostraram uma alta das reservas a nível geral, mas uma queda das reservas em Cushing, onde são armazenados os barris de referência para o preço do WTI.

Entre os elementos que permitiram que o preço se mantivesse nesta quinta-feira está, segundo Matt Smith do The Daily Distillation, a fragilidade do dólar, que torna mais atrativa a compra de petróleo cotado nessa divisa.

O relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) publicado nesta quinta-feira - que revisa para cima a previsão da demanda mundial de petróleo durante este ano - também foi favorável à manutenção do preço do petróleo.

A AIE destacou em seu relatório que as reservas comerciais dos países desenvolvidos estavam, no final de 2013, em seu nível mais baixo em seis anos e registraram durante o último trimestre do ano sua maior queda desde 1999.

Como contrapartida, nesta quinta-feira, foram publicados nos Estados Unidos indicadores decepcionantes sobre o ritmo da economia.

Os pedidos semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos aumentaram mais que o previsto pelos analistas na semana encerrada dia 8 de fevereiro, a 339.000. Os investidores temem que uma alta do desemprego se traduza em um menor consumo energético.

A este indicador se somou uma queda surpreendente das vendas no varejo em janeiro em comparação a dezembro.