FMI reduz novamente o crescimento dos EUA para 2014 até 1,7%
Washington, 23 jul (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu nesta quarta-feira a previsão de crescimento dos Estados Unidos para este ano, de 2% para 1,7%, a terceira revisão em baixa nos últimos quatro meses.
Na apresentação de seu relatório detalhado sobre a situação da economia americana, conhecido como Artigo IV, o FMI apontou como causa deste rebaixamento o inverno "especialmente duro", mas também "a correção dos inventários, um mercado imobiliário ainda em apuros e uma menor demanda externa".
Nos últimos quatro meses, o organismo dirigido por Christine Lagarde rebaixou as previsões de crescimento para a primeira economia mundial de 2,8% em abril, a 2% em junho e ao atual 1,7%, número que qualificou de "decepcionante".
Alta de 3% em 2015
Para 2015, o FMI prevê, no entanto, uma alta estimulada por "um forte crescimento no consumo, o arrefecimento do freio fiscal, a alta no investimento residencial, e um relaxamento das condições financeiras".
As projeções para o próximo ano se mantêm sem mudanças em 3%.
Apesar disso, o Fundo adverte que persistem riscos em baixa, entre os quais citou "o arrefecimento do crescimento nos mercados emergentes, altas no preço do petróleo relacionadas com os eventos na Ucrânia e Iraque, e um aumento antes que o esperado das taxas de juros por parte do Federal Reserve (Fed, banco central americano)".
O FMI divulgará amanhã no México a atualização de seu relatório "Perspectivas Econômicas Globais", com suas novas projeções de crescimento para a economia global.
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