Em meio à incerteza, compra de dólares bate recordes na Argentina
Buenos Aires, 25 ago (EFE).- A compra de dólares para a poupança pessoal alcançou um nível recorde pelo segundo mês consecutivo na Argentina, no meio da incerteza econômica derivada da crise da dívida e da escalada da cotação da moeda americana no mercado informal de divisas.
A uma semana do final deste mês, 312.780 pessoas compraram US$ 213 milhões, o que já supera a marca do total de julho, que tinha sido recorde com US$ 205,7 milhões para 306.930 compradores, segundo os dados divulgados pela Receita Federal da Argentina.
O governo de Cristina Kirchner restituiu a possibilidade de adquirir no mercado oficial dólares para a poupança no início deste ano, após estar vetada desde 2011 como parte das medidas do chamado "cerco cambial" para evitar a fuga de divisas e a desvalorização do peso argentino.
A estratégia governamental não diminuiu o ceticismo entre os analistas nem aliviou as tensões que sacodem os mercados, onde o peso acelerou sua desvalorização em relação ao dólar.
Após uma semana de vaivéns, a moeda argentina se desvalorizou em mais de 1,3% nos últimos dias, até alcançar os 8,42 pesos por dólar no mercado oficial e a roçar os 14 pesos no mercado paralelo na semana passada.
Segundo dados do Banco de La Nación, a moeda americana cotava hoje estável a 8,40, tal como fechou na semana passada, e ronda os 13,80 pesos por unidade no mercado informal, com o que a brecha entre ambos valores se situa em 64,28%.
A uma semana do final deste mês, 312.780 pessoas compraram US$ 213 milhões, o que já supera a marca do total de julho, que tinha sido recorde com US$ 205,7 milhões para 306.930 compradores, segundo os dados divulgados pela Receita Federal da Argentina.
O governo de Cristina Kirchner restituiu a possibilidade de adquirir no mercado oficial dólares para a poupança no início deste ano, após estar vetada desde 2011 como parte das medidas do chamado "cerco cambial" para evitar a fuga de divisas e a desvalorização do peso argentino.
A estratégia governamental não diminuiu o ceticismo entre os analistas nem aliviou as tensões que sacodem os mercados, onde o peso acelerou sua desvalorização em relação ao dólar.
Após uma semana de vaivéns, a moeda argentina se desvalorizou em mais de 1,3% nos últimos dias, até alcançar os 8,42 pesos por dólar no mercado oficial e a roçar os 14 pesos no mercado paralelo na semana passada.
Segundo dados do Banco de La Nación, a moeda americana cotava hoje estável a 8,40, tal como fechou na semana passada, e ronda os 13,80 pesos por unidade no mercado informal, com o que a brecha entre ambos valores se situa em 64,28%.
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