Presidente do Banco Central da Argentina apresenta sua renúncia
Buenos Aires, 1 out (EFE).- O presidente do Banco Central da Argentina, Juan Carlos Fábrega, apresentou nesta quarta-feira sua renúncia ao cargo, em meio a fortes tensões cambiais e de diferenças com o governo de Cristina Kirchner.
Fontes oficiais informaram que a governante aceitou a renúncia de Fábrega e designou em sua substituição o atual titular da Comissão de Valores (regulador dos mercados), Alejandro Vanoli.
As mudanças na autoridade monetária foram anunciadas pelo porta-voz presidencial, Alfredo Scoccimarro, em um breve discurso perante jornalistas na sede do Executivo.
Fábrega estava à frente do Banco Central desde novembro de 2013, enquanto Vanoli, economista de profissão, dirigia a Comissão de Valores desde novembro de 2009.
A renúncia de Fábrega acontece em meio a tensões cambiais pela escalada do preço da moeda americana no mercado ilegal e do denominado "dólar contado com liquidação", uma operação financeira legal que consiste em comprar bônus com pesos para vendê-los e obter dólares.
Nesta terça-feira, Cristina criticou em discurso as manobras cambiais, em particular a dos bancos, cujas operações devem ser controladas pelo Banco Central.
A presidente também fez alusão a uma investigação aberta pela Procuradoria Adjunta de Criminalidade Econômica e Lavagem de Ativos (Procelac), que depende do Ministério Público Fiscal, sobre funcionários do Banco Central argentino por supostas chamadas de advertência sobre as operações de controle contra a compra e venda ilegal de dólares.
Fontes oficiais informaram que a governante aceitou a renúncia de Fábrega e designou em sua substituição o atual titular da Comissão de Valores (regulador dos mercados), Alejandro Vanoli.
As mudanças na autoridade monetária foram anunciadas pelo porta-voz presidencial, Alfredo Scoccimarro, em um breve discurso perante jornalistas na sede do Executivo.
Fábrega estava à frente do Banco Central desde novembro de 2013, enquanto Vanoli, economista de profissão, dirigia a Comissão de Valores desde novembro de 2009.
A renúncia de Fábrega acontece em meio a tensões cambiais pela escalada do preço da moeda americana no mercado ilegal e do denominado "dólar contado com liquidação", uma operação financeira legal que consiste em comprar bônus com pesos para vendê-los e obter dólares.
Nesta terça-feira, Cristina criticou em discurso as manobras cambiais, em particular a dos bancos, cujas operações devem ser controladas pelo Banco Central.
A presidente também fez alusão a uma investigação aberta pela Procuradoria Adjunta de Criminalidade Econômica e Lavagem de Ativos (Procelac), que depende do Ministério Público Fiscal, sobre funcionários do Banco Central argentino por supostas chamadas de advertência sobre as operações de controle contra a compra e venda ilegal de dólares.
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