Bundestag apoia por grande maioria negociar 3º resgate para a Grécia
Berlim, 17 jul (EFE).- O Bundestag (Câmara Baixa da Alemanha) apoiou nesta sexta-feira por 439 votos a favor, 119 contra e 40 abstenções dar ao governo da chanceler Angela Merkel o mandato para que comece a negociar um terceiro resgate para a Grécia.
O resultado da votação confirma que várias dezenas de deputados do grupo parlamentar conservador de Merkel votaram contra conceder ao Governo o mandato para negociar com a Grécia uma nova linha financeira ou, pelo menos, se abstiveram.
Ontem, 48 membros do grupo conservador anteciparam na reunião preparatória deste plenário, na qual participou a chanceler, sua intenção de votar "não".
Vários membros da União Democrata-Cristã (CDU) e sua irmã bávara, a União Social-Cristã (CSU), se manifestaram abertamente nos últimos dias contra o compromisso fechado na segunda-feira passada em Bruxelas.
Os rebeldes alegaram que Atenas não é um parceiro confiável para implementar as reformas necessárias, que os alemães não devem pagar pelas dívidas de terceiros e que as dívidas gregas já são de tal tamanho que é duvidoso que possam pagar os empréstimos.
No entanto, a maioria dos deputados da grande coalizão de conservadores e social-democratas, assim como Os Verdes, deram o "sim" à chanceler.
Só o primeiro partido da oposição, A Esquerda, legenda de pós-comunistas e dissidentes social-democratas irmanada com a governante Syriza na Grécia, preferiu majoritariamente um terceiro resgate.
No debate, Merkel solicitou autorização ao Bundestag e argumentou que o acordo é "difícil" para a Grécia, mas que é a única solução possível, já que seu governo nunca teria permitido que os tratados fossem quebrados, mas também não teria deixado a Grécia "sangrar" e cair em uma situação de "caos e violência".
O resultado da votação confirma que várias dezenas de deputados do grupo parlamentar conservador de Merkel votaram contra conceder ao Governo o mandato para negociar com a Grécia uma nova linha financeira ou, pelo menos, se abstiveram.
Ontem, 48 membros do grupo conservador anteciparam na reunião preparatória deste plenário, na qual participou a chanceler, sua intenção de votar "não".
Vários membros da União Democrata-Cristã (CDU) e sua irmã bávara, a União Social-Cristã (CSU), se manifestaram abertamente nos últimos dias contra o compromisso fechado na segunda-feira passada em Bruxelas.
Os rebeldes alegaram que Atenas não é um parceiro confiável para implementar as reformas necessárias, que os alemães não devem pagar pelas dívidas de terceiros e que as dívidas gregas já são de tal tamanho que é duvidoso que possam pagar os empréstimos.
No entanto, a maioria dos deputados da grande coalizão de conservadores e social-democratas, assim como Os Verdes, deram o "sim" à chanceler.
Só o primeiro partido da oposição, A Esquerda, legenda de pós-comunistas e dissidentes social-democratas irmanada com a governante Syriza na Grécia, preferiu majoritariamente um terceiro resgate.
No debate, Merkel solicitou autorização ao Bundestag e argumentou que o acordo é "difícil" para a Grécia, mas que é a única solução possível, já que seu governo nunca teria permitido que os tratados fossem quebrados, mas também não teria deixado a Grécia "sangrar" e cair em uma situação de "caos e violência".
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