Banco Central do Uruguai intervém no mercado para controlar cotação do dólar
Montevidéu, 5 ago (EFE).- Em plena escalada do dólar, o Banco Central do Uruguai (BCU) optou por realizar uma forte venda da moeda norte-americana para tentar "diminuir a excessiva volatilidade no mercado cambial", explicaram nesta quarta-feira fontes da instituição financeira à Agência Efe.
O BCU realizou ontem uma venda de US$ 33,9 milhões para frear a alta da cotação do dólar no país, e também concretizou uma negociação de longo prazo de US$ 51 milhões, em um dia em que o peso uruguaio se valorizou 0,68% frente à moeda americana.
Esses números se somam às operações realizadas na segunda, quando foram feitas outras quatro vendas, tanto imediatas como no mercado futuro, totalizando US$ 249,5 milhões. Hoje, ocorreu apenas uma transação de US$ 30 milhões com sete dias de prazo.
"A respeito da forte desvalorização que sofreu a moeda uruguaia nos últimos dias, decidiu-se vender. O governo não tem problema de reservas e é algo muito natural o que estamos fazendo", disse à Efe Gabriela Mordecki, pesquisadora do Instituto de Economia da Universidade da República do Uruguai.
"Apesar da livre flutuação do câmbio no Uruguai, o BCU sempre teve o objetivo de evitar a excessiva volatilidade e afetar a tendência, um compromisso com o valor do dólar", acrescentou a economista, reconhecendo, no entanto, que é provável que a moeda americana siga se valorizando mesmo com a intervenção.
Mordecki lembrou que nos últimos anos o Uruguai usou mais da operação inversa - comprar dólares - para evitar uma excessiva apreciação do peso uruguaio. Isso porque, para a pesquisadora, o país tem uma economia "muito dolarizada", já que grande parte das transações é realizada em dólares.
Em entrevista coletiva na semana passada, o presidente do BCU, Mario Bergara, disse que não irá contra os fundamentos do dólar, já que o mundo enfrenta mais uma vez uma normalização das condições financeiras internacionais.
Para Bergara, a volatilidade cambial em países como Uruguai ocorreu devido ao "grande barulho dos mercados financeiros", provocados especialmente pelo risco de bolha nas bolsas da China e pela crise econômica do Brasil.
O BCU realizou ontem uma venda de US$ 33,9 milhões para frear a alta da cotação do dólar no país, e também concretizou uma negociação de longo prazo de US$ 51 milhões, em um dia em que o peso uruguaio se valorizou 0,68% frente à moeda americana.
Esses números se somam às operações realizadas na segunda, quando foram feitas outras quatro vendas, tanto imediatas como no mercado futuro, totalizando US$ 249,5 milhões. Hoje, ocorreu apenas uma transação de US$ 30 milhões com sete dias de prazo.
"A respeito da forte desvalorização que sofreu a moeda uruguaia nos últimos dias, decidiu-se vender. O governo não tem problema de reservas e é algo muito natural o que estamos fazendo", disse à Efe Gabriela Mordecki, pesquisadora do Instituto de Economia da Universidade da República do Uruguai.
"Apesar da livre flutuação do câmbio no Uruguai, o BCU sempre teve o objetivo de evitar a excessiva volatilidade e afetar a tendência, um compromisso com o valor do dólar", acrescentou a economista, reconhecendo, no entanto, que é provável que a moeda americana siga se valorizando mesmo com a intervenção.
Mordecki lembrou que nos últimos anos o Uruguai usou mais da operação inversa - comprar dólares - para evitar uma excessiva apreciação do peso uruguaio. Isso porque, para a pesquisadora, o país tem uma economia "muito dolarizada", já que grande parte das transações é realizada em dólares.
Em entrevista coletiva na semana passada, o presidente do BCU, Mario Bergara, disse que não irá contra os fundamentos do dólar, já que o mundo enfrenta mais uma vez uma normalização das condições financeiras internacionais.
Para Bergara, a volatilidade cambial em países como Uruguai ocorreu devido ao "grande barulho dos mercados financeiros", provocados especialmente pelo risco de bolha nas bolsas da China e pela crise econômica do Brasil.
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