Petro, BB e Eletrobras vão subir sempre que Dilma cair em pesquisas, diz gestor
SÃO PAULO – Não é novidade que as ações de estatais tem mostrado bom desempenho à medida que alguma pesquisa eleitoral aponta queda das intenções de voto na presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição. E para a equipe de gestão da Humaitá Investimentos, isso deve continuar acontecendo.
“Qualquer pesquisa que indique tendência de deterioração, seja por número de intenções de voto, seja por índices de aprovação, a bolsa sobe”, disse a Humaitá. “Em especial ... [as ações da] Petrobras, Banco do Brasil e da Eletrobras”, apontaram os gestores.
Desde o dia 17 de março, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) já avançaram 63,25%, enquanto os papéis do BB (BBAS3) subiram 47,5% e da Eletrobras (ELET6, ELET3) subiram 24,5% e 29,8% nesta ordem. A alta dos papéis é justificada como uma reação contra algumas medidas do governo que o mercado considerou intervencionistas e prejudiciais às estatais.
A equipe da gestora também ressalta que o terceiro trimestre na Bolsa será influenciado por temas externos, como a expectativa de aumento de juros nos EUA, possíveis programas de afrouxamento monetário na Europa, o problema com a dívida argentina e ainda os desdobramentos de conflitos no Oriente Médio.
Ganho acima do Ibovespa
No trimestre passado, a Humaitá alocou parte dos recursos do fundo Humaitá Value FIA em ações que poderiam se aproveitar do momento eleitoral. “Optamos em apostar metade da carteira em posições de momentum ou aquelas táticas, líquidas, de curto prazo para aproveitar o fluxo otimista com uma possível vitória da oposição e/ou da nossa seleção”, disseram.
Mas segundo a gestora, o maior ganho (de 2,32%) veio mesmo das posições montadas com base na estratégia de valor. "Nossos maiores sucessos vieram das apostas em Marfrig, BB Seguridade, Tupy e no setor de educação através de SER, Kroton e Estácio. Perdemos com alocações em EZTec, CVC e JSL”, afirmaram.
O fundo registrou retorno de e 8,2% no trimestre, 2,7% acima do Ibovespa.
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