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Consumo de café do brasileiro bate recorde e chega a 83 litros por ano

Reprodução/Maria do Carmo/Folhapress
Imagem: Reprodução/Maria do Carmo/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

06/02/2013 10h27Atualizada em 06/02/2013 16h44

O consumo de café por pessoa no Brasil bateu recorde na última temporada e foi o maior já registrado no país desde 1965, segundo dados da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) divulgados nesta quarta-feira (6).

No período compreendido entre novembro de 2011 e outubro de 2012, o consumo per capita foi de 6,23 quilos de café em grão cru, ou 4,98 quilos de café torrado, o equivalente a quase 83 litros para cada brasileiro por ano, registrando uma evolução de 2,10% em relação ao período anterior.

A Abic observou que o consumo per capita, maior já registrado no Brasil, superou a marca de 1965 e ultrapassou o consumo por habitante da Itália, da França e dos EUA. No período, foi registrado o consumo de 20,33 milhões de sacas, alta de 3% em relação ao período anterior.

O Brasil é o segundo consumidor global de café, atrás apenas dos Estados Unidos. No consumo por habitante, os líderes mundiais são Finlândia, Noruega e Dinamarca.

"Os brasileiros estão consumindo mais xícaras de café por dia e diversificando as formas da bebida durante o dia, adicionando ao café filtrado consumido nos lares também os cafés expressos, cappuccinos e outras combinações com leite", disse a Abic, em comunicado.

O consumo de café no país, segundo a Abic, deverá crescer até 3% em 2013, o que elevaria o consumo interno para cerca de 21 milhões de sacas.

"O crescimento deve ser impulsionado pelas expectativas de retomada do vigor da economia brasileira, pelo crescimento do poder de compra especialmente das classes B, C e D, com destaque para o aumento da renda e do consumo no Nordeste e no Centro-Oeste", disse o comunicado da Abic.

Segundo a associação  da indústria do café, os preços dos produtos para os consumidores devem passar por "um certo realinhamento durante 2013", uma vez que a maioria das empresas ainda não conseguiu repassar parcela dos custos da alta da matéria-prima de 2011, quando a commodity alcançou cotações máximas em décadas na bolsa de Nova York.

(Com Reuters)