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Setor de serviços fecha 2014 com alta de 6%, segundo IBGE

Do UOL, em São Paulo

20/02/2015 09h59Atualizada em 24/02/2015 15h04

A receita do setor de serviços no Brasil fechou 2014 com crescimento nominal (sem considerar a inflação) de 6%, após registrar alta de 8,5% em 2013. É a menor taxa registrada desde o início da série histórica, que começou apenas em 2012.

Os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (20).

Maior alta em serviços às famílias

A maior taxa de crescimento no ano foi observada no segmento de serviços prestados às famílias, de 9,2%, em comparação com 10,2% em 2013. Dentro desse item, os serviços de alojamento e alimentação cresceram 9,5% (10,6% em 2013) e outros serviços prestados às famílias avançaram 7,1% (7,2% em 2013).

Os serviços de informação e comunicação registraram aumento de apenas 3,4% no ano passado, quase metade dos 6,9% apresentados em 2013. Os serviços de transportes e correios também desaceleraram, com alta de 6,4% em 2014, após aumento de 10,8% em 2013. 

Cresceram mais que no ano anterior os serviços profissionais, administrativos e complementares: 8,5% em 2014 ante 8,1% em 2013, e o segmento outros serviços, com crescimento nominal (sem descontar a inflação) de 6,8% ante 5,9%.

Crescimento de 4,2% em dezembro

Apenas em dezembro do ano passado, o setor de serviços brasileiro cresceu 4,2% em termos nominais, em relação a igual mês de 2013, superando a taxa de novembro (3,7%), mas ficando abaixo de outubro (5,2%).

Entre os cinco grupos de atividade, apenas os serviços de informação e comunicação tiveram queda (-1,2%). As demais taxas foram: serviços prestados às famílias (8,9%), serviços profissionais, administrativos e complementares (10,9%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (4,8%) e outros serviços (3,2%).

Em dezembro, as maiores variações ocorreram na Bahia (17,4%), Ceará (11,6%) e Espírito Santo (8,7%). Cinco Estados tiveram recuo na taxa: Piauí (-2,6%), Roraima (-2,3%), Acre (-1,5%), Amazonas e Maranhão (ambas com -1,1%).

Sobre a pesquisa

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) passou a ser divulgada em 2013 e abrange as atividades do segmento empresarial não financeiro, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram), conforme o IBGE.

(Com Agência Brasil e Valor)