Langoni fez estudos sérios e me procurou oferecendo ajuda, diz Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, lamentou a morte do ex-presidente do Banco Central (BC) Carlos Langoni, aos 76 anos, que morreu por covid-19 na manhã deste domingo (13), no Rio de Janeiro.
"Lamento profundamente a perda. [Ofereço] Meus mais profundos sentimentos aos seus familiares e que a todos nos console o fim de seus sofrimentos após uma vida plena de realizações pessoais e profissionais", afirmou o ministro ao UOL.
O economista, a quem Guedes define como construtivo e de espírito público, estava internado desde dezembro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Copa Star, na capital fluminense.
Amigo próximo do atual ministro da Economia, Langoni foi o primeiro brasileiro a se formar em economia na Universidade de Chicago, em 1970.
Guedes afirmou que o economista produziu estudos sérios sobre o impacto das desigualdades de oportunidades educacionais sobre as desigualdades de renda.
"Assim que assumi, [Langoni] me procurou para oferecer ajuda com a ideia de derrubar o custo da energia com as mudanças no marco regulatório do gás natural, colaborando na sua formulação com os ministérios da Economia e de Minas e Energias, a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a Petrobras e as secretarias de Estados e Municípios", disse Guedes.
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