Conteúdo publicado há 11 meses

Após Fitch, agência DBRS também eleva nota de crédito do Brasil

A agência de classificação de risco DBRS Morningstar subiu a nota de crédito do Brasil. Antes, era BB(low) e, agora, o rating foi elevado para BB, com perspectiva estável.

O que aconteceu:

É a segunda agência a melhorar a avaliação de risco do país nesta semana. Na quarta-feira (26), a agência de classificação de risco Fitch elevou a nota de crédito do Brasil de BB- para BB.

DBRS também citou os esforços do Brasil em reformas. Dentre os fatores para a melhora da avaliação, segundo a agência, estão: expectativa de declínio dos riscos fiscais, perspectiva de reformas e melhora dos resultados primários nas contas públicas.

Além disso, foram citados bons "fatores institucionais". Como a credibilidade das metas de inflação, um sistema bancário bem capitalizado, e a expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2%.

A reforma tributária, que está em tramitação no Congresso, também foi citada. A DBRS se anuncia como a quarta maior agência de classificação de crédito do mundo

Em junho, a agência S&P reavaliou a perspectiva de nota do país de estável para positiva, sem alterar o rating. As outras duas maiores agências de classificação são a Fitch e a Moody´s.

O Ministério da Fazenda comemorou a elevação da nota do Brasil por mais uma agência. Em nota, disse que a mudança no rating reconhece as reformas em curso e a melhoria das condições econômicas e fiscais no Brasil.

A equipe econômica tem avaliado que o país poderá recuperar em 2026 o chamado grau de investimento. Uma nota dentro dessa classificação é uma espécie de selo de país bom pagador de dívida. O Brasil perdeu esse status nas principais agências em 2015 e segue com notas entre 2 e 3 degraus abaixo do grau de investimento.

A notas notas de crédito têm impacto sobre o custo da dívida de empresas e países. Para investidores estrangeiros, a avaliação das agências serve de lastro de investimento e termômetro para saber se os juros pagos pela remuneração de um título de dívida está adequado ao risco assumido.

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