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ANP aprova anexação de campos da Parnaíba Gás e dá prazo para plano

Marta Nogueira

Do Rio de Janeiro

01/09/2014 17h17

A Parnaíba Gás Natural (ex-OGX Maranhão) terá seis meses para apresentar um novo plano de desenvolvimento para o campo de Gavião Branco, incluindo o campo de Gavião Branco Oeste, ambos ainda em fase de desenvolvimento da produção, na Bacia do Parnaíba, disse a ANP à Reuters nesta segunda-feira (1).

A decisão de anexar os campos, tomada em reunião de diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do mês passado, acontece porque a empresa pediu em maio de 2013 que as duas áreas fossem anexadas, com o argumento de que compartilhavam o mesmo reservatório.

"A empresa requereu que as duas áreas formassem único campo, denominado de Campo de Gavião Branco", afirmou a ANP.

A agência concordou com os argumentos e deferiu o pedido.

Os dois ativos pertencem hoje à Parnaíba Gás Natural, com 70%, e à BPMB Parnaíba, com 30%, segundo a ANP. O Campo de Gavião Branco é do bloco PN-T-68 e o Campo de Gavião Branco Oeste fica no bloco PN-T-67.

A agência destacou que, além dos dois ativos partilharem o mesmo reservatório e pertencerem aos mesmos sócios, têm ainda ainda conteúdo local idêntico e iguais participações governamentais.

"Sendo assim, a ANP entendeu que a indicação de extensão do reservatório da Formação Poti do Campo de Gavião Branco para o Campo de Gavião Branco Oeste, somado ao princípio da eficiência e economicidade, justificam a anexação requerida", disse a ANP.

A Parnaíba Gás Natural é uma sociedade de propósito específico dividida entre o Cambuhy, com 72,73 por cento, Eneva, com 18,18 por cento, e E.ON, com 9,09 por cento. Hoje a Parnaíba tem participação majoritária na concessão de oito blocos na Bacia do Parnaíba, no Maranhão.

A assessoria de imprensa da Parnaíba Gás Natural não foi encontrada imediatamente para comentar o assunto.