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Dilma deixa Roma e vai a Bruxelas para Cúpula Brasil-União Europeia

23/02/2014 11h00

A presidente Dilma Rousseff encerrou neste domingo sua estada de três dia na Itália. Ela deixou a embaixada do Brasil em Roma, na Piazza Navona, por volta das 11h da manhã (7h no Brasil) em comboio com sua delegação e não falou com jornalistas. O próximo destino da presidente agora é Bruxelas, onde participara da 7a. Cúpula Brasil-União Europeia.

Durante a permanência na Itália o contato com a impressa foi escasso. Na sexta-feira ela falou com os jornalistas por 10 minutos, depois do encontro com o Papa Francisco no Vaticano. Na ocasião, ela o convidou a participar da Copa do Mundo e a deixar uma mensagem de paz, contra a discriminação e o racismo. Ontem, no Twitter, Dilma disse que o Papa aceitou o convite de gravar a mensagem pedida por ela.

Na manhã do sábado a presidente assistiu à cerimônia de sagração do novo cardeal brasileiro, o arcebispo do Rio Dom Orani Tempesta, na Basílica de São Pedro. Depois da cerimônia, a caminho da saída, foi bastante cumprimentada por religiosos brasileiros que participavam da cerimônia e se mostrou surpresa com a quantidade de conterrâneos no local. "Tem muita gente aqui, não é?", indagou a um baiano que lhe disse ser seu fã.

Do lado de fora, enquanto esperava pelos carros oficiais para deixar a Basílica, Dilma se afastou do restante da delegação para conversar com o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e provável candidato ao governo do Estado pelo PMDB. O partido do vice-presidente Michel Temer tem dado sinais de insatisfação com Dilma nas últimas semanas e, junto a outras legendas aliadas, proposto pautas independentes a do governo na Camara.

No sábado à tarde Dilma deixou a Embaixada em Roma pela porta dos fundos e foi ao teatro assistir à apresentação de uma orquestra. A assessoria de imprensa também confirmou que ela participou brevemente da recepção a Dom Orani na residência do embaixador brasileiro no Vaticano,

Denis Fontes de Souza Pinto, e em seguida foi a um restaurante.

A formação de um governo na Itália, por outro lado, impediu um encontro de Dilma com o presidente Giorgio Napolitano, que estava sem espaço na agenda.