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Para cervejarias, nova tributação vai favorecer investimentos

20/01/2015 15h09

A Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), que representa as quatro maiores fabricantes de cerveja no país (Ambev, Petrópolis, Heineken e Brasil Kirin), informou nesta terça-feira que a sanção do novo modelo de tributação para o setor de bebidas frias vai favorecer os investimentos das empresas.

A Lei nº 13.097/14, que altera a tributação do setor de bebidas frias, que inclui cerveja, água, refrigerantes, energéticos e isotônicos, foi sancionada e começa a vigorar em maio. De acordo com Paulo Petroni, presidente da CervBrasil, o novo sistema tributário é mais previsível e o aumento na carga tributária poderá ser melhor absorvido pelo mercado.

"Diante desse quadro, o setor acredita na continuidade do ciclo virtuoso de aumento de investimentos, geração de empregos e do crescimento da arrecadação suportado na expansão da indústria", afirmou o executivo em comunicado.

No ano passado, a CervBrasil havia dito que a elevação da carga tributária dificultaria o setor a manter investimentos e o nível de produção. No ano passado, a produção de cerveja no país somou 14,147 bilhões de litros, o que correspondeu a um crescimento de 5% em relação a 2013.

O setor respondeu por 3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2014, ante 2% um ano antes. O setor empregou direta e indiretamente 3,2 milhões de pessoas, e gerou R$ 33,4 bilhões em impostos ao ano.

De acordo com a CervBrasil, o setor mais que triplicou os investimentos nos últimos cinco anos, passando de R$ 2,2 bilhões em 2009 para R$ 7,4 bilhões em 2013. Neste período, as empresas de bebidas frias investiram R$ 30,8 bilhões.

Na avaliação da entidade, o novo modelo tributário é positivo para o setor de bebidas frias e deve contribuir para o combate à informalidade e à sonegação.