Balanço da Petrobras não auditado mostra queda de 9% no lucro líquido
A Petrobras divulgou durante a madrugada seu balanço não auditado do terceiro trimestre de 2014, mas, ao contrário do que esperava o mercado, as demonstrações foram apresentadas sem as baixas contábeis relativas aos contratos envolvidos na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, que investiga casos de corrupção.
Nesses termos, o lucro líquido atribuível a controladores da estatal foi de R$ 3,087 bilhões entre julho e setembro do ano passado, queda de 9,07% em relação aos mesmos meses de 2013. A redução foi relacionado à piora do desempenho em exploração e produção no período.
Ao mesmo tempo, contudo, a receita líquida da companhia cresceu 13,7% sobre as mesmas bases de comparação e terminou em R$ 88,38 bilhões. Os custos subiram em menor ritmo, de 10,1%, o que ajudou a elevar o resultado bruto em 27% no trimestre, para R$ 21,06 bilhões.
O balanço, que não teve o crivo da auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC) e foi divulgado para evitar quebra de obrigações em contratos de dívida ("covenants"), mostra que as despesas com vendas dispararam - alta de 50,4%, para R$ 4,31 bilhões. A linha de "outras despesas" avançou 173,1%, para R$ 5,94 bilhões.
De acordo com a estatal, o forte aumento dos gastos foi resultante de duas baixas contábeis realizadas na construção das refinarias Premium I e Premium II, pela desistência dos projetos, de R$ 2,71 bilhões no total.
Houve também provisão de R$ 2,45 bilhões para o plano de desligamento voluntário dos funcionários da empresa e foram apurados R$ 2,09 bilhões em perdas com devedores dentre produtores independentes de energia.
Durante o terceiro trimestre de 2014, a Petrobras conseguiu, por outro lado, melhorar seu resultado financeiro. Com base fraca de comparação por causa de perdas cambiais um ano antes, a companhia registrou perda nessa linha do balanço de R$ 972 milhões, 4,7% menor.
Nesses termos, o lucro líquido atribuível a controladores da estatal foi de R$ 3,087 bilhões entre julho e setembro do ano passado, queda de 9,07% em relação aos mesmos meses de 2013. A redução foi relacionado à piora do desempenho em exploração e produção no período.
Ao mesmo tempo, contudo, a receita líquida da companhia cresceu 13,7% sobre as mesmas bases de comparação e terminou em R$ 88,38 bilhões. Os custos subiram em menor ritmo, de 10,1%, o que ajudou a elevar o resultado bruto em 27% no trimestre, para R$ 21,06 bilhões.
O balanço, que não teve o crivo da auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC) e foi divulgado para evitar quebra de obrigações em contratos de dívida ("covenants"), mostra que as despesas com vendas dispararam - alta de 50,4%, para R$ 4,31 bilhões. A linha de "outras despesas" avançou 173,1%, para R$ 5,94 bilhões.
De acordo com a estatal, o forte aumento dos gastos foi resultante de duas baixas contábeis realizadas na construção das refinarias Premium I e Premium II, pela desistência dos projetos, de R$ 2,71 bilhões no total.
Houve também provisão de R$ 2,45 bilhões para o plano de desligamento voluntário dos funcionários da empresa e foram apurados R$ 2,09 bilhões em perdas com devedores dentre produtores independentes de energia.
Durante o terceiro trimestre de 2014, a Petrobras conseguiu, por outro lado, melhorar seu resultado financeiro. Com base fraca de comparação por causa de perdas cambiais um ano antes, a companhia registrou perda nessa linha do balanço de R$ 972 milhões, 4,7% menor.
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