Trabalho por conta própria aumenta, enquanto diminui o emprego formal
O número de trabalhadores com carteira assinada caiu 3,8% em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Foram quase 450 mil postos de trabalho a menos.
Nesse mesmo período, a classe de trabalhadores por conta própria teve incremento de 2,2%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são quase 100 mil pessoas a mais nesse grupo de ocupação, que não oferece benefícios trabalhistas.
Em agosto, nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pela PME, o desemprego avançou para 7,6%. Na média, a taxa de desocupação nos primeiros oito meses do ano ficou em 6,6%, maior para o período desde 2010, quando a média era de 7,2%. A PME analisa cerca de 30% do mercado de trabalho nacional em seis regiões metropolitanas.
O emprego sem carteira no setor privado, ante agosto de 2014, recuou 4,1%, o que significa 84 mil vagas a menos no mercado de trabalho.
Também houve queda, segundo o IBGE, no mesmo tipo de comparação, do grupo empregador. Esse segmento caiu 4,1% em agosto, ante o mesmo mês do ano anterior, diferença de 40 mil vagas no período.
Em um ano, o número de trabalhadores no setor público cresceu 2,7%, foram 50 mil pessoas a mais no serviço militar ou funcionalismo público estatutário.
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