Confiança da indústria recua em outubro, aponta FGV
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 1,6 ponto em outubro, para 86,6 pontos, informa a Sondagem da Indústria de Transformação, da Fundação Getulio Vargas (FGV). Na comparação com outubro do ano passado, houve alta de 10,3 pontos.
Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice mantém-se relativamente estável, ao passar de 87,1 para 87,0 pontos. Para a FGV, esse resultado sugere uma acomodação da confiança do setor neste segundo semestre. Na prévia da sondagem, divulgada semana passada, o indicador caía menos, 1,3 ponto.
"O tombo da produção física em agosto registrado pelo IBGE não representou uma reversão da tendência de recuperação da economia, mas mostrou que o ritmo de retomada será bem mais lento do que o setor industrial previa no início deste semestre. Com expectativas sendo calibradas para baixo, Nuci em queda e os indicadores que medem a situação corrente andando de lado, a Sondagem retrata uma evidente perda de fôlego em relação à aceleração produtiva que se desenhava entre março e julho passados", afirma Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas da FGV-Ibre.
A queda da confiança em outubro foi disseminada, ao atingir 15 dos 19 segmentos pesquisados. Houve piora tanto das avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,8 ponto, para 84,9 pontos, o menor nível desde junho; o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,4 ponto, para 88,4 pontos.
Após evoluir favoravelmente nos meses anteriores, chegando próximo a uma situação de normalidade, em outubro as avaliações sobre os estoques voltaram a piorar, contribuindo para a queda do ISA. O percentual de empresas avaliando o nível atual de estoques de seus produtos como excessivos manteve-se estável em 12,7%, o menor percentual desde janeiro de 2015 (11,5%). Ao mesmo tempo, a parcela de empresas que consideram os estoques insuficientes caiu de 7,1% para 4,8% do total.
A expectativa com a evolução do pessoal ocupado nos três meses seguintes exerceu a maior contribuição para a piora do IE em outubro. O indicador caiu 3,8 pontos, para 84,9 pontos, a terceira queda consecutiva. O percentual de empresas prevendo aumento do quadro de pessoal nos meses seguintes caiu de 12,5% em setembro para 10,9% em outubro, enquanto o dos que esperam diminuição aumentou de 22,1% para 23,2%.
A indústria também ficou mais ociosa em outubro. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) diminuiu 1,0 ponto percentual, para 73,7% em outubro. Com o resultado, o Nuci retorna ao nível de março e fica apenas 0,1 ponto acima do mínimo histórico da série (73,6%), registrado em fevereiro passado.
A sondagem de outubro coletou informações de 1.121 empresas entre os dias 03 e 27 deste mês.
Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice mantém-se relativamente estável, ao passar de 87,1 para 87,0 pontos. Para a FGV, esse resultado sugere uma acomodação da confiança do setor neste segundo semestre. Na prévia da sondagem, divulgada semana passada, o indicador caía menos, 1,3 ponto.
"O tombo da produção física em agosto registrado pelo IBGE não representou uma reversão da tendência de recuperação da economia, mas mostrou que o ritmo de retomada será bem mais lento do que o setor industrial previa no início deste semestre. Com expectativas sendo calibradas para baixo, Nuci em queda e os indicadores que medem a situação corrente andando de lado, a Sondagem retrata uma evidente perda de fôlego em relação à aceleração produtiva que se desenhava entre março e julho passados", afirma Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas da FGV-Ibre.
A queda da confiança em outubro foi disseminada, ao atingir 15 dos 19 segmentos pesquisados. Houve piora tanto das avaliações sobre a situação atual quanto das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,8 ponto, para 84,9 pontos, o menor nível desde junho; o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,4 ponto, para 88,4 pontos.
Após evoluir favoravelmente nos meses anteriores, chegando próximo a uma situação de normalidade, em outubro as avaliações sobre os estoques voltaram a piorar, contribuindo para a queda do ISA. O percentual de empresas avaliando o nível atual de estoques de seus produtos como excessivos manteve-se estável em 12,7%, o menor percentual desde janeiro de 2015 (11,5%). Ao mesmo tempo, a parcela de empresas que consideram os estoques insuficientes caiu de 7,1% para 4,8% do total.
A expectativa com a evolução do pessoal ocupado nos três meses seguintes exerceu a maior contribuição para a piora do IE em outubro. O indicador caiu 3,8 pontos, para 84,9 pontos, a terceira queda consecutiva. O percentual de empresas prevendo aumento do quadro de pessoal nos meses seguintes caiu de 12,5% em setembro para 10,9% em outubro, enquanto o dos que esperam diminuição aumentou de 22,1% para 23,2%.
A indústria também ficou mais ociosa em outubro. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) diminuiu 1,0 ponto percentual, para 73,7% em outubro. Com o resultado, o Nuci retorna ao nível de março e fica apenas 0,1 ponto acima do mínimo histórico da série (73,6%), registrado em fevereiro passado.
A sondagem de outubro coletou informações de 1.121 empresas entre os dias 03 e 27 deste mês.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.