A taxa básica de juros caiu 0,5 ponto porcentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que se encerrou esta semana.
Agora, a Selic está em 11,75% ao ano.
Veja qual é o impacto do corte nos investimentos de renda fixa e também qual será o rendimento em aportes nos principais produtos financeiros como poupança, CDB e Tesouro Selic:
Investimentos em renda fixa vão render menos após o corte nos juros. Mas há investimentos que continuam chamando a atenção dentro da renda fixa, como os títulos do Tesouro Nacional.
Caderneta de poupança não vale a pena pelo rendimento: mesmo sendo popular, perde para a maioria dos ativos.
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A poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), que está acima de zero. Porém, o retorno só acontece quando a Selic está acima de 8,5%, como é o caso.
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O CDI deixa de ter mais protagonismo na carteira do investidor. Se o índice cai, as aplicações como CDBs e fundos DI tendem a cair também.
O Tesouro Selic ainda é o com melhor rentabilidade bruta. Mas, ao descontar inflação e imposto, não passa de 10% ao ano.
Isso quer dizer que as opções atreladas à taxa de juros diminuem, como é o caso dos títulos públicos do Tesouro Direto.
Ao mesmo tempo que a economia reage bem aos cortes na Selic, não houve um aumento significativo da inflação.
O que permite uma melhora na consistência dos prêmios entregues pela renda variável, com as empresas se beneficiando de melhores condições econômicas.
O consumo tende a aumentar, o custo de capital fica mais baixo e as perspectivas de lucro melhoram. Tudo isso impacta positivamente o preço das dívidas de empresas, gerando retornos mais altos para quem investe.
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Veja, a seguir, qual o rendimento real de R$ 1.000 em um ano, descontando a inflação e o Imposto de Renda.
Qual será o poder de compra do investidor, descontando a inflação e o Imposto de Renda: