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Carla Araújo

95% militares já devolveram auxilio emergencial indevido, diz Defesa

O presidente Jair Bolsonaro, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército  - Marcos Corrêa/PR
O presidente Jair Bolsonaro, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército Imagem: Marcos Corrêa/PR

Do UOL, em Brasília

28/07/2020 11h31

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A maior parte dos militares que receberam de forma indevida o auxílio emergencial de R$ 600 do governo, distribuído por conta do combate a pandemia do coronavírus, já devolveu o recurso à União, de acordo com o Ministério da Defesa.

Segundo balanço da pasta, até o dia 26 de julho, 30.833 militares da ativa dos 32.540 restituíram voluntariamente o auxílio Emergencial. O número representa 95% do total de militares aos quais o benefício foi pago indevidamente.

"Os 5% restantes incluem restituições que ainda estão em andamento", informou a Defesa.

Entre os inativos devolução é menor

O Ministério separou da lista outros integrantes da sua folha de pagamentos, que inclui militares inativos, pensionistas e anistiados. Neste grupo, foram restituídos 3.123 dos 6.984 benefícios pagos indevidamente.

"Nesse caso o processo é mais lento, uma vez que demanda comunicação por correspondência, inclusive com pessoas idosas, o que, no cenário da atual pandemia, tem sido mais demorado", justifica a pasta.

Mais uma revisão

Em junho, o Ministério havia informado que 53.459 receberam o auxílio indevidamente. Desses, 28.160 ainda não haviam feito a devolução até 12 de junho, 52,7% do total.

Novamente o número total de auxílios indevidos foi revisto pela pasta.

"Levando em conta uma apuração no âmbito de cada uma das Forças, verificou-se que o número de integrantes da folha de pagamentos do MD aos quais o benefício foi pago indevidamente foi de 39.524 pessoas, dos quais 33.956 já realizaram a restituição voluntária", afirmou em nota.

Segundo a pasta, a mudança é justificada porque "os levantamentos anteriores incluíam pessoas que já não mais possuíam vínculo com esse Ministério".

"Existem, ainda, 4.618 pessoas que não reconheceram o recebimento do Auxilio Emergencial, incluindo a possibilidade de utilização indevida do CPF", destacou.

A pasta disse ainda que as apurações prosseguem no âmbito das Forças Armadas e do Ministério da Cidadania.