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Carla Araújo

REPORTAGEM

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Ministro pede para beneficiários do auxílio não irem aos bancos e lotéricas

auxílio emergencial  - Marcello Casal Jr/Agência Brasil
auxílio emergencial Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Do UOL, em Brasília

06/04/2021 12h02

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O ministro da Cidadania, João Roma, alertou que os beneficiários do auxílio emergencial, que começa a ser pago nesta terça-feira, não devem ir pessoalmente às agências bancárias ou casas lotéricas. Apesar de o recurso começar a ser pago hoje, ainda não será possível sacar o dinheiro.

"O cidadão não necessita ir às agências ou casas lotéricas. Ele pode resolver tudo pelo aplicativo ou pelos canais de atendimento do Ministério da Cidadania e da Caixa Econômica Federal. Estamos mantendo o escalonamento justamente para evitar aglomerações, prezando pela saúde de todos", afirmou o ministro, em nota.

João Roma concederá hoje, às 15 horas, uma entrevista ao UOL (com transmissão ao vivo), para falar sobre o benefício e outros projetos da pasta, que cuida também do Bolsa Família.

Início do pagamento

Começa nesta terça-feira (6) o pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial 2021, com valores que variam de R$ 150 a R$ 350. O pagamento para quem nasceu em janeiro cairá hoje em conta digital aberta pela Caixa Econômica Federal.

O dinheiro poderá ser usado para compras, transferências e pagamento de contas, pelo aplicativo Caixa Tem, mas o saque só ficará disponível a partir de 4 de maio.

O calendário de pagamento do auxílio segue o mês de nascimento dos beneficiários. A primeira parcela será paga ao longo de abril, até dia 30, quando receberá quem nasceu em dezembro. No total, serão quatro parcelas.

De acordo com o Ministério da Cidadania, o pagamento que começa nesta terça-feira irá contemplar 2,36 milhões de famílias. "As transferências serão pela Conta Social Digital e seguem o mesmo modelo feito em 2020, com escalonamento para evitar filas e aglomerações", diz a pasta.

O Governo Federal recebeu a autorização do Congresso Nacional para investir R$ 44 bilhões no programa, que deve chegar a cerca de 40 milhões de famílias.