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Governo estuda prorrogar campanha para uso consciente de água e energia
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Com o país registrando o nível mais baixo dos seus reservatórios de água desde 1931 e com o impacto que haverá no aumento da conta de luz, o governo analisa se estenderá a campanha publicitária para o uso consciente de água e energia.
Até o momento, segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência, já foram gastos R$ 55 milhões nas ações publicitárias desde dezembro do ano passado quando a campanha começou a circular em rádios, TV e internet.
Segundo a Secom, a intensificação da ação pelo governo "está sendo analisada". Inicialmente, a campanha estava programada para acabar no dia 30 de junho.
À coluna, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que a campanha tem se mostrado positiva, apesar da situação de alerta atual. "Todos os esforços, neste momento desafiador, são muito importantes. A campanha, nesse sentido, tem ajudado a conscientizar a população para o uso racional da energia e água", afirmou.
Comitê reforça alerta
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), órgão do Ministério da Minas e Energia, se reuniu ontem (1) e reforçou o alerta feito na semana passada de que permanece o cenário de atenção das condições de suprimento eletroenergético ao Sistema Interligado Nacional (SIN) por conta da predominância de baixos armazenamentos nos reservatórios das usinas hidrelétricas e sem a perspectiva de volumes significativos de chuva no curto prazo
"O CMSE reafirmou a importância da implementação das flexibilizações das restrições hidráulicas relativas às usinas hidrelétricas Jupiá, Porto Primavera, Ilha Solteira, Três Irmãos, Xingó, Furnas e Mascarenhas de Moraes, para proporcionar a devida governabilidade das cascatas hidráulicas, preservar o uso da água e garantir a segurança e continuidade do suprimento de energia elétrica no País ao longo do período seco de 2021", disse, em nota.
Impasse no Senado
A medida de flexibilizar restrições à operação de hidrelétricas, incluindo Furnas, foi alvo de críticas na semana passada por parte do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
"O ONS, vinculado ao Ministério de Minas e Energia, apoderou-se das águas brasileiras para o seu propósito único de geração de energia... a previsão de secar os reservatórios do sistema de Furnas, em Minas Gerais, é inaceitável, ainda mais depois dos acordos feitos com a bancada federal do Estado", escreveu o senador no Twitter.
Há o receio no governo, que as críticas do presidente do Senado possam inclusive atrapalhar a tramitação da MP da Eletrobras, que precisa ser votada na casa até o dia 22 se não perde a validade.
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