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Para receber Bolsonaro, Correios liberam empregados de trabalho presencial
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Os Correios enviaram um comunicado aos funcionários da sede da empresa em Brasília solicitando que a maior parte deles trabalhe de forma remota nesta sexta-feira (29).
O comunicado informa que apenas superintendentes, chefes de departamento e gerentes precisarão dar expediente presencial em razão de uma "reunião ministerial".
A coluna apurou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) irá almoçar com o presidente dos Correios, general Floriano Peixoto, e deve ir acompanhado de alguns ministros. O compromisso ainda não consta na agenda oficial de Bolsonaro.
Em nota, a estatal afirmou que está prevista "uma visita institucional de Ministros de Estado à sede dos Correios e que face às restrições de engenharia inerentes às obras em curso no prédio, seria impossível cumprir as exigências de segurança que tal evento exige". "Por essa razão, parte dos funcionários trabalhará remotamente na referida data (29 de abril)".
Segundo a empresa, as rotinas administrativas da empresa não serão afetadas por essa medida
A ordem para dispensar a maior parte dos funcionários, de acordo com uma fonte, partiu do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, já que haveria dificuldades de fazer o controle nos cerca de 2 mil funcionários da estatal.
Apesar da dispensa, os funcionários terão que cumprir expediente de forma remota, formato que foi adotado pela empresa durante o auge da pandemia da Covid-19.
Fontes dos Correios negam que a dispensa dos funcionários tenha relação com qualquer receio de protesto contra o presidente.
Auxiliares do GSI também rechaçaram qualquer relação com possíveis manifestações e afirmaram que as exigências fazem parte do protocolo de segurança da presidência e que se trata apenas do "exercício diário de competência legal" do ministério.
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