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Governo busca saídas para agradar caminhoneiros após Petrobras subir diesel
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O novo aumento do diesel, anunciado ontem (9) pela Petrobras, ampliou ainda mais a pressão sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), que já vem sofrendo há alguns meses com a inflação alta e seguidos reajustes nos combustíveis.
Em plena campanha pela reeleição, Bolsonaro tem pedido aos ministros que eles encontrem alternativas capazes de amenizar os danos eleitorais e, mais, que atendam a uma categoria importante para o presidente: os caminhoneiros.
A principal demanda da categoria seria uma mudança na política de preços da Petrobras, o que o governo não tem disposição de fazer no momento, por conta das consequências econômicas de uma eventual intervenção na estatal.
O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), que é um dos responsáveis pela campanha de Bolsonaro, admite nos bastidores que há dificuldades em atender aos pleitos dos motoristas, mas tem pedido que colegas da Esplanada busquem alternativas.
Correção da tabela do frete
Em recente reunião de Ciro com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, uma das medidas analisadas foi a de ampliar a correção da tabela de frete. Apesar disso, Bento afirma ainda se trata apenas de "uma das possibilidades".
Segundo o ministro, não há previsão de quando essas medidas poderão sair do papel, pois elas ainda estão em fase preliminar de avaliação. Há, por parte de integrantes do governo, receio de que alguma 'bondade' aos caminhoneiros possa ferir a legislação eleitoral.
"As medidas são analisadas tanto no aspecto técnico quanto jurídico, considerando a necessidade de serem implementadas quando julgadas oportunas/necessárias", disse Bento Albuquerque à coluna.
Guedes continua contra subsídios
O ministro da Economia, Paulo Guedes, também tem sido consultado para apresentar soluções, mas tem evitado ressuscitar antigas brigas com a chamada ala política.
Guedes tem falado pouco sobre o assunto, mas segue com o entendimento que uma solução não passará pela concessão de subsídios.
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