Reforma financeira no Brasil e balanços corporativos estão no foco do dia
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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:
Reforma financeira, agenda externa, e balanços devem movimentar o Ibovespa. No Brasil, os investidores continuarão de olho no mercado externo com as divulgações dos resultados corporativos e agenda econômica externa, como a manutenção dos juros na China e indicadores dos EUA. Além disso, as atenções se voltam para a reunião do ministro da Fazendo, Fernando Haddad, para discutir a agenda de Reformas Financeiras, às 10h30, que trará propostas de aprimoramento regulatório para a atuação do mercado financeiro. Já o Ministério da Fazenda cogita uma reforma tributária mais agressiva.
Nos EUA, as atenções continuam voltadas para as divulgações dos resultados trimestrais corporativos. Hoje as ações de Netflix, Tesla e IBM operam em baixa nos negócios do pré-mercado de Nova York, repercutindo os números divulgados de seus balanços trimestrais no fim da tarde de ontem. Já o papel da United Airlines sobe, também após publicação de resultados. Netflix e IBM decepcionaram em termos de receita. A Tesla superou expectativas de lucro e receita, mas sua margem bruta encolheu no último trimestre. Além disso, o CEO da Tesla, Elon Musk, disse em teleconferência que a produção do terceiro trimestre será "um pouco menor" devido a paradas programadas para troca de equipamentos.
Agenda econômica dos EUA terá dados de seguro-desemprego e vendas de casas. Os investidores também vão aguardar a divulgação da agenda econômica às 9h30, quando saem dados com os novos pedidos seguro-desemprego de julho, além do índice antecedente (medida de desempenho da economia) de junho às 11h, e as vendas de casas já existentes de junho, no mesmo horário.
Na Europa, as bolsas operam em alta. Os investidores digerem os resultados de balanços locais e dos EUA. Além disso, na agenda econômica foi divulgado a taxa anual de inflação ao produtor (PPI) da Alemanha que desacelerou para 0,1% em junho, atingindo o menor nível desde o fim de 2020, mostrando que a inflação vem desacelerando na Europa. O arrefecimento da inflação vem em um bom momento já que os bancos centrais, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco Central da Inglaterra (BOE) avaliam quanto tempo mais precisam pra elevar seus juros. As próximas reuniões serão nos dias 27 de julho onde o BCE define juros e o BoE no dia 3 de agosto.
Na China, as bolsas asiáticas fecharam em baixa. O banco central chinês (PBoC), deixou suas principais taxas de juros inalteradas, apesar da fraqueza de seus últimos dados econômicos. O Nikkei caiu 1,23% em Tóquio, com os investidores aguardando novos dados da inflação ao consumidor (CPI) do Japão, enquanto o Hang Seng recuou 0,13% em Hong Kong. O Xangai Composto registrou queda de 0,92%. No começo da semana, Pequim revelou que o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 0,8% no segundo trimestre, perdendo força ante o avanço de 2,2% do primeiro trimestre. Em relação a igual período do ano passado, o PIB chinês teve expansão de 6,3% entre abril e junho, mas bem abaixo da expectativa e graças a uma base de comparação fraca. Embora tenha mantido juros, a China vem buscando estimular sua economia por outros meios. Nos últimos dias, o governo chinês prometeu ampliar o apoio a empresas privadas e adotar medidas para incentivar o consumo.
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