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Decisão do Copom, emprego nos EUA e o que mais move os mercados na semana

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Veja a análise do dia no vídeo a seguir, confira os destaques noticiosos mais abaixo e tenha um bom dia de investimentos:

Destaques no Brasil e no mundo

Nesta segunda-feira (31), os mercados acionários operam em alta, com os investidores aguardando por diversos indicadores econômicos e divulgações de resultados do segundo trimestre. A semana também será marcada pelas decisões de juros no Brasil e na Inglaterra. Na Ásia, as bolsas fecharam em alta após novos comunicados de incentivos por parte do governo chinês.

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No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) vai decidir os rumos da política na próxima quarta-feira (2). A maioria das expectativas aponta para uma redução da taxa Selic em 0,25 ponto percentual, mas ainda há muitas apostas aguardando por uma redução de 0,50 ponto percentual. Os investidores também estarão atentos aos resultados corporativos, com pelo menos 33 empresas da Bolsa divulgando o balanço do segundo trimestre, com destaque para Bradesco e Petrobras, que têm grande peso sobre o Ibovespa. Na parte política, os deputados e senadores retornam do recesso parlamentar nesta terça-feira com foco nas pautas econômicas do governo. Entre as matérias, o destaque ainda está para a reforma tributária, novo marco fiscal e voto de qualidade do governo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), além das medidas provisórias pendentes.

Nos EUA, os índices futuros das bolsas americanas operam em leve alta nesta segunda-feira, com investidores à espera de mais balanços de grandes empresas americanas nos próximos dias, incluindo da Apple e Amazon, e do novo relatório de emprego dos EUA, o chamado payroll, que será divulgado na sexta-feira (4). Hoje, será divulgado o PMI industrial dos EUA elaborado pelo ISM de Chicago.

Na Europa, as bolsas abriram em leve alta nesta segunda, enquanto investidores seguem digerindo balanços de grandes empresas locais e novos dados de inflação (CPI) e crescimento (PIB) da zona do euro. O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,3% no segundo trimestre de 2023 em relação aos três meses anteriores, com a economia do bloco abandonando a recessão técnica em que havia entrado no trimestre anterior. Além disso, a taxa anual da inflação ao consumidor (CPI) da região desacelerou para 5,3% em julho, embora tenha ficado um pouco acima do esperado. As vendas no varejo da Alemanha caíram 0,8% em junho ante maio, frustrando a expectativa do mercado, que previa alta de 0,4% no período. A semana também trará a decisão de juros do Banco da Inglaterra (BoE), na quinta-feira (3). Além disso, a temporada de balanços segue em foco e deve movimentar o mercado. As ações da Heineken caíram nesta segunda-feira depois que a cervejaria holandesa reduziu sua previsão de lucro.

Na Ásia, as bolsas fecharam em alta, mesmo que os dados de atividade do PMI industrial de julho permaneceram em contração, mas superaram as estimativas. O índice de gerentes de compras (PMI) industrial da China subiu de 49,0 em junho para 49,3 em julho. O resultado ficou acima da previsão do mercado, que previa PMI industrial de 49,0. Já o PMI de serviços caiu de 53,2 em junho para 51,5 em julho, abaixo da previsão que era de 52,2. No entanto, o bom humor retorna, pois o governo chinês propôs fortalecer a economia ao anunciar na última sexta-feira um plano para impulsionar as indústrias de consumo e medidas para desenvolver uma bolsa dedicada a ajudar pequenas empresas a obter acesso a fundos. O Xangai composto subiu 0,46% e o Shenzhen avançou 0,82%. Enquanto o Hang Seng teve alta de 0,82% em Hong Kong e o japonês Nikkei apresentou elevação mais expressiva, subindo 1,26% em Tóquio.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

As opiniões emitidas neste texto são de responsabilidade exclusiva da equipe de Research do PagBank e elaboradas por analistas certificados. O PagBank PagSeguro e a Redação do UOL não têm nenhuma responsabilidade por tais opiniões. A única intenção é fornecer informações sobre o mercado e produtos financeiros, baseadas em dados de conhecimento público, conforme fontes devidamente indicadas, de modo que não representam nenhum compromisso e/ou recomendação de negócios por parte do UOL. As informações fornecidas por terceiros e/ou profissionais convidados não expressam a opinião do UOL, nem de quaisquer empresas de seu grupo, não se responsabilizando o UOL pela sua veracidade ou exatidão. Os produtos de investimentos mencionados neste material podem não ser adequados para todos os perfis de investidores que, antes de qualquer decisão, deverão preencher o questionário de suitability para a identificação do seu perfil de investidor e da compatibilidade do produto de investimento escolhido. As informações aqui veiculadas não devem ser consideradas como a única fonte para o processo decisório do investidor, sendo recomendável que este busque orientação independente e leia atentamente os materiais técnicos relativos a cada produto. As projeções e preços apresentados estão sujeitos a variações e podem impactar os portfolios de investimento, causando perdas aos investidores. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros. Este conteúdo não deve ser reproduzido no todo ou em parte, redistribuído ou transmitido para qualquer outra pessoa sem o consentimento prévio do UOL.

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