Só para assinantesAssine UOL
Reportagem

Campos Neto diz que incerteza fiscal impacta os juros; veja mais destaques

Esta é a newsletter Por Dentro da Bolsa. Inscreva-se gratuitamente para receber no seu email de segunda a sexta. Conheça as demais newsletters do UOL. São cerca de 20 opções sobre os mais variados assuntos para a sua escolha.

********

Bom dia, investidores,

Veja quais são os destaques desta terça (19):

  • Ministério da Fazenda revê crescimento do PIB para cima
  • Campos Neto diz que incerteza fiscal tem impacto nos juros
  • G20 aprova proposta para taxação dos super-ricos

Ministério da Fazenda revê crescimento do PIB para cima

  • A SPE (Secretaria de Política Econômica) do Ministério da Fazenda revisou para cima sua previsão de crescimento para o Brasil em 2024.
  • A nova estimativa do PIB (Produto Interno Bruto) para o próximo ano agora é de 3,3%, uma leve alta em relação à previsão anterior de 3,2%.
  • Para 2025, a projeção se mantém em 2,5%.
  • Contudo, a notícia não foi acompanhada por um cenário animador para a inflação: a expectativa para o IPCA em 2024 subiu de 4,25% para 4,40%, enquanto para 2025 houve um ajuste de 3,4% para 3,6%.

Campos Neto diz que incerteza fiscal tem impacto nos juros

  • Em um evento em São Paulo ontem (18), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou que as taxas elevadas refletem a preocupação do mercado com a possibilidade de o governo não cumprir as metas fiscais estabelecidas.
  • No entanto, Campos Neto afirmou que, apesar das dificuldades, o Brasil não enfrenta um "desastre iminente" e ainda há tempo para uma "correção de rota" no campo fiscal.
Continua após a publicidade

G20 aprova proposta para taxação dos super-ricos

  • Os chefes de Estado do grupo aprovaram uma proposta que inclui a taxação progressiva sobre os super-ricos.
  • A medida, vista como um avanço em termos de justiça fiscal, visa reduzir a desigualdade e aumentar a arrecadação dos governos para políticas públicas.
  • Esse movimento pode influenciar as discussões sobre tributação em diversos países, incluindo o Brasil, onde a ideia de taxar grandes fortunas e patrimônios de alta renda também ganha força.

Veja o fechamento de dólar e Bolsa na segunda (18):

  • Dólar: -0,65%, a R$ 5,747.
  • B3 (Ibovespa): -0,02%, aos 127.768,19 pontos.

Queremos ouvir você

Tem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.