Mercado repercute ata do Copom e acompanha votação da reforma tributária

Esta é a newsletter Por Dentro da Bolsa. Inscreva-se gratuitamente para receber no seu email de segunda a sexta. Conheça as demais newsletters do UOL. São cerca de 20 opções sobre os mais variados assuntos para a sua escolha.

********

Bom dia, investidores,

Veja quais são os destaques desta terça-feira (17):

Mercado repercute ata da última reunião do Copom
Câmara dos Deputados retoma votação da reforma tributária

Juros em alta

O Banco Central divulgou no início da manhã a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que, na semana passada, decidiu aumentar a taxa básica Selic em 1 ponto percentual, para 12,25% ao ano, e projetou mais dois aumentos de 1 p.p. de janeiro a março.
Na ata, o BC diz que vê cenário de inflação "mais desafiador em diversas dimensões". A perspectiva considera a atividade econômica resiliente sinalizada pelo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre e o mercado de trabalho aquecido, com a redução da taxa de desemprego e aumento da população ocupada. Na percepção do Copom, os fatores, associados à política fiscal expansionista, ainda indicam um suporte ao consumo e à demanda agregada, impedindo a queda dos preços.
O aumento de juros faz com que os investidores troquem aplicações de maior risco, como a Bolsa de Valores, pela renda fixa.

Reforma tributária

A regulamentação da reforma tributária está prevista para ser votada nesta terça (17), um dia após a leitura do parecer do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG).
O relator derrubou parte das mudanças feitas pelos senadores. Depois da aprovação do projeto de lei no Senado, os deputados que compõe o GT da regulamentação na Câmara fizeram diversas reuniões para analisar as mudanças. Na segunda (16), os parlamentares apresentaram um resumo das alterações ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e aos líderes.
As bebidas açucaradas, como refrigerantes, foram incluídas novamente no imposto do "pecado". O produto estava no texto apresentado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), mas foi retirado durante a votação no CCJ do Senado. A regulamentação prevê uma alíquota maior para produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
O saneamento básico saiu da categoria de tributação reduzida. O relator da proposta na Câmara, Reginaldo Lopes, retirou água e esgoto da lista de serviços em saúde com alíquota reduzida de 60% da CBS (Contribuição Sobre Bens e Serviços) e o IBS (Imposto Sobre Bens e Serviços).
Os investidores estão preocupados com as contas públicas, por isso monitoram todas as mudanças às receitas e as despesas do governo no futuro.

Continua após a publicidade

Veja o fechamento do dólar e da Bolsa na sexta (13):

Dólar: +0,99,%, a R$ 6,094.
B3 (Ibovespa): -0,84%, aos 123.560 pontos.

Queremos ouvir você

Tem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.