Parte das agências do INSS volta a atender hoje; médicos continuam em greve
Parte das agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que estavam paralisadas por causa da greve dos servidores deve retomar o atendimento ao público nesta terça-feira (29). Outra parte, apenas na quarta (30).
Isso acontece porque há diversos sindicatos representando os servidores do INSS, e esses sindicatos, por sua vez, são filiados a duas grandes entidades nacionais: a CNTSS (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social) ou a Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde Trabalho, Previdência e Assistência Social).
A CNTSS orientou os trabalhadores a retornar ao trabalho nesta segunda-feira, para avaliar a quantidade de atendimento acumulada, e retomar o atendimento à população nesta terça.
Já a Fenasps recomendou que os servidores esperem até que seja assinado o acordo com o governo --a assinatura está prevista para o final da tarde desta terça-feira-- e voltem a trabalhar na quarta (30).
Médicos continuam parados
Os serviços que precisam de perícia média continuam suspensos, porque os peritos continuam em greve.
Luis Argolo, diretor da Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social, afirma que a entidade enviou aos Ministérios do Planejamento e da Previdência, na segunda-feira (28), um novo pedido de audiência para negociação.
É melhor ligar antes de ir até a agência do INSS
Quem tem horário agendado em uma agência da Previdência deve ligar para o telefone 135 para saber como está o atendimento na unidade, recomenda o INSS.
Quem não for atendido por causa da greve terá a data remarcada e poderá confirmar a nova data no mesmo telefone, 135, segundo o INSS.
O INSS diz que vai considerar a data do agendamento original como data de entrada do requerimento para evitar prejuízos para a população.
Greve durou 78 dias
Os servidores do INSS ficaram parados por 78 dias. Eles pediam reajuste nos salários de 27%, para repor as perdas salariais desde 2010, a realização de concurso público para a contratação de mais servidores e a incorporação das gratificações, que representam 70% dos salários.
A proposta firmada com o governo na semana passada prevê reajuste salarial de 5,5% em 2016 e de 5% em 2017.
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