Quer um porto seguro para investir em tempos de crise?
Em tempos de crise, será que existe algum porto seguro onde colocar o dinheirinho poupado com tanto sacrifício? A crise que tem abalado as Bolsas no mundo todo já fez com que o dólar quase recuperasse todo o valor perdido neste ano e as Bolsas estão devolvendo os ganhos obtidos até agora. O que fazer então? Comprar dólares sem perder tempo? Correr para se livrar das ações?
Nada disso. O que os especialistas recomendam é muita cautela neste momento. Como lembra o superintendente de investimentos do Banco Real, Eduardo Jurcevic, os investidores em ações só terão os prejuízos agora se realmente venderem suas ações. "O investidor tende a se desfazer de seus papéis no pior momento, quando eles estão com preços muito baixos". O ideal, segundo ele, é esperar que a tempestade passe. "Os bons fundamentos da economia não mudaram."
Para quem tem dinheiro em fundos conservadores, como DI, não há nada o que fazer. E como é muito raro encontrar alguém que coloca todo o seu patrimônio em ações, não há por que se desesperar. O mais comum é que o investidor mantenha a maior parte do dinheiro em investimentos conservadores, como fundos de renda fixa e poupança, e coloque uma parcela que pode ser de 10%, 30% ou até mesmo 50% do seu patrimônio em ações. Neste momento, Jucervic aconselha sangue frio e paciência.
Para o pequeno investidor que tem capital de até R$ 20 mil para investir, Jucervic aconselha a poupança, que não cobra taxa de administração nem imposto. Acima desse valor, vale a pena conferir as taxas de administração dos fundos de renda fixa. Neste caso, um fundo DI com taxa de administração de menos de 2% ao ano pode ser mais vantajoso que a poupança. Ele lembra ainda que comprar dólares é coisa para quem tem ou terá dívida certa nesta moeda. "Quem pretende viajar, estudar fora, mandar os filhos para o exterior, tem que se proteger das variações do câmbio. Se não for o caso, é só especulação."
Chazinho da nona
Neste momento de turbulência, os fundos DI são o "chazinho da nona" -sempre vão bem, aconselha o administrador de investimentos Fábio Colombo. "Ainda temos os maiores juros reais do mundo, o que garante o rendimento nesse tipo de fundo", diz. Para Colombo, os fundos de renda fixa com papéis pós-fixados (aqueles em que o investidor apostam numa elevação ou manutenção da taxa de juros) tendem a oferecer mais tranqüilidade para o investidor.
Para não temer a nada nem a ninguém, bom mesmo é diversificar. Claro que para isso é preciso ter um pouco mais de dinheiro, mas quem o faz tem abrigo seguro no vento e na tempestade. A composição ideal para quem quer ter tranqüilidade, na receita de Fábio Colombo, é colocar uma parcela maior em fundos conservadores, como DI e renda fixa, e poupança, e o restante dividir em fundos cambiais e em ações. "Quem tem essa composição, se perde de um lado, ganha de outro", afirma.
Nada disso. O que os especialistas recomendam é muita cautela neste momento. Como lembra o superintendente de investimentos do Banco Real, Eduardo Jurcevic, os investidores em ações só terão os prejuízos agora se realmente venderem suas ações. "O investidor tende a se desfazer de seus papéis no pior momento, quando eles estão com preços muito baixos". O ideal, segundo ele, é esperar que a tempestade passe. "Os bons fundamentos da economia não mudaram."
Para quem tem dinheiro em fundos conservadores, como DI, não há nada o que fazer. E como é muito raro encontrar alguém que coloca todo o seu patrimônio em ações, não há por que se desesperar. O mais comum é que o investidor mantenha a maior parte do dinheiro em investimentos conservadores, como fundos de renda fixa e poupança, e coloque uma parcela que pode ser de 10%, 30% ou até mesmo 50% do seu patrimônio em ações. Neste momento, Jucervic aconselha sangue frio e paciência.
Para o pequeno investidor que tem capital de até R$ 20 mil para investir, Jucervic aconselha a poupança, que não cobra taxa de administração nem imposto. Acima desse valor, vale a pena conferir as taxas de administração dos fundos de renda fixa. Neste caso, um fundo DI com taxa de administração de menos de 2% ao ano pode ser mais vantajoso que a poupança. Ele lembra ainda que comprar dólares é coisa para quem tem ou terá dívida certa nesta moeda. "Quem pretende viajar, estudar fora, mandar os filhos para o exterior, tem que se proteger das variações do câmbio. Se não for o caso, é só especulação."
Chazinho da nona
Neste momento de turbulência, os fundos DI são o "chazinho da nona" -sempre vão bem, aconselha o administrador de investimentos Fábio Colombo. "Ainda temos os maiores juros reais do mundo, o que garante o rendimento nesse tipo de fundo", diz. Para Colombo, os fundos de renda fixa com papéis pós-fixados (aqueles em que o investidor apostam numa elevação ou manutenção da taxa de juros) tendem a oferecer mais tranqüilidade para o investidor.
Para não temer a nada nem a ninguém, bom mesmo é diversificar. Claro que para isso é preciso ter um pouco mais de dinheiro, mas quem o faz tem abrigo seguro no vento e na tempestade. A composição ideal para quem quer ter tranqüilidade, na receita de Fábio Colombo, é colocar uma parcela maior em fundos conservadores, como DI e renda fixa, e poupança, e o restante dividir em fundos cambiais e em ações. "Quem tem essa composição, se perde de um lado, ganha de outro", afirma.
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