O que é renda fixa? Veja quais são os investimentos e entenda os riscos
Afinal, o que é exatamente renda fixa? Sempre paga o mesmo valor? Quais são os tipos de renda fixa? Como funciona? É verdade que renda fixa não tem risco? Veja abaixo mais detalhes sobre as aplicações mais tradicionais do Brasil.
O que é renda fixa?
Renda fixa é todo tipo de investimento que tem regras de rendimento definidas antes. Na hora de aplicar, o investidor já fica sabendo o prazo e a taxa de rendimento ou o índice que será usado para valorizar o dinheiro investido.
Por exemplo, ele sabe que vai receber 2% ao ano ou o quanto variar a inflação. É um negócio com rendimento mais previsível que a renda variável. É um investimento indicado para um perfil conservador.
Quais são os tipos de renda fixa?
Poupança: É a aplicação mais popular do país. É fácil de aplicar, sacar e não paga Imposto de Renda. O rendimento é mensal, sendo atualizado sempre na data de abertura.
Tesouro Direto (títulos do governo): Nessa aplicação o emissor é o governo federal. Há títulos prefixados, como o Tesouro Prefixado, e títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic ou o Tesouro IPCA+.
CDBs e RDBs: São exemplos de aplicações de renda fixa em títulos de bancos.
Debêntures e Notas Promissórias: são exemplos de aplicações em títulos de renda fixa de empresas.
LCIs e LCAs: Também é como emprestar dinheiro para o banco em troca de uma taxa de juros (o rendimento do título).
Fundos de investimento: É possível aplicar em renda fixa por meio de fundos de investimento. Da mesma forma que os ativos de renda fixa se dividem em prefixados e pós-fixados, os fundos de investimento renda fixa também se dividem nessas duas categorias.
Também há fundos de renda fixa que investem apenas em títulos do governo e fundos de renda fixa que investem em títulos privados, os chamados renda fixa crédito livre.
Como investir em renda fixa?
Investir em renda fixa é como se o aplicador estivesse emprestando dinheiro a uma outra parte, chamada emissor, e por isso recebe um rendimento. Ele pode emprestar esse dinheiro ao governo (caso dos títulos do Tesouro) ou a empresas privadas (como debêntures).
Para investir em produtos de renda fixa, a pessoa pode procurar diretamente um banco, corretora ou plataforma de investimentos para se informar sobre as opções disponíveis no mercado.
É possível também aplicar em renda fixa por meio de fundos de investimento. Da mesma forma que os ativos de renda fixa se dividem em prefixados e pós-fixados, os fundos de investimento renda fixa também se dividem nessas duas categorias.
Também há fundos de renda fixa que investem apenas em títulos do governo e fundos de renda fixa que investem em títulos privados, os chamados renda fixa crédito livre.
Qual a rentabilidade da renda fixa?
A rentabilidade varia de acordo com o investimento feito e, apesar do nome, não há sempre garantia de uma renda fixa. O investimento pode ser de dois tipos com relação à forma de definir o rendimento.
Prefixado: o dinheiro investido vai render uma taxa exata combinada e fixa, já acertada na hora da aplicação.
Pós-fixado: o dinheiro investido vai render de acordo com a variação de algum indicador, como a inflação ou o CDI. Ou seja, não há um percentual garantido.
Qual a diferença entre renda fixa e renda variável?
A renda fixa é diferente da renda variável porque ela tem regras de rendimento definidas antes. Na hora de aplicar, o investidor já fica sabendo o prazo e a taxa de rendimento ou o índice que será usado para valorizar o dinheiro investido. Por exemplo, ele sabe que vai receber 2% ao ano ou o quanto variar a inflação.
Na renda variável, é possível perder parte do dinheiro investido originalmente ou todo ele. Na renda fixa, há mais garantias de que isso não aconteça. Mesmo que o banco quebre, o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) devolve o dinheiro até um certo limite.
A renda variável é apontada como mais rentável que a renda fixa, quando dá tudo certo. Se a renda variável tiver resultado negativo, naturalmente a renda fixa fica em vantagem.
Renda fixa é aplicação sem nenhum risco?
As aplicações em renda fixa oferecem menos risco que os investimentos em renda variável, como Bolsa, dólar e ouro, mas isso não quer dizer que sejam produtos sem nenhum risco. Veja alguns deles:
Risco de crédito: possibilidade de o emissor não ser capaz de devolver o valor investido e os juros na data combinada. Por exemplo, se o governo mudar as regras de pagamento da dívida pública (títulos), ou se uma empresa quebrar.
Risco da inflação: o rendimento da aplicação fica abaixo da inflação do período e, assim, o poder de compra do valor investido diminui.
Risco da taxa de juros: Está mais relacionado aos investimentos prefixados. Como o rendimento é acertado no momento da aplicação e não muda, se depois os juros subirem mais do que o que foi combinado, a pessoa perde com o rendimento mais baixo.
Apesar desses riscos, há algumas garantias: o dinheiro investido não se perde (pode perder apenas o poder de compra por causa da inflação, mas o valor original é garantido). Mesmo que quebre o banco onde o dinheiro foi aplicado, o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) devolve o dinheiro até um certo limite.
Fontes: Anbima, Tesouro Nacional, APP Renda Fixa, Genial Investimentos, Sparta Fundos de Investimento, Planejar.