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Ibovespa avança com PCE em foco; Casas Bahia (BHIA3) e Sabesp (SBSP3); IRB (IRBR3) e Natura (NTCO3) operam em queda

O Ibovespa avança no início da sessão desta sexta-feira (22). Por volta das 10h30, o índice tinha alta de 0,25% a 132.509 pontos.

O petróleo opera em alta nesta sexta-feira, impulsionando o desempenho da Petrobras: Petrobras ON (PETR3) avança 0,31% a R$ 38,23, e Petrobras PN (PETR4) tem alta de 0,41% a R$ 36,55.

O minério de ferro teve mais uma forte alta nesta madrugada em Dalian, na China, beneficiando a Vale (VALE3), que avança 0,75% a R$ 77,55.

A maior alta do Ibovespa no início de sessão é de Casas Bahia (BHIA3), +1,73% a R$ 10,56.

Na ponta negativa, destaque para IRB (IRBR3), -1,92% a R$ 47,62.

No radar dos investidores

O grande destaque do dia fica por conta do PCE nos Estados Unidos. O núcleo do índice de inflação teve variação de 0,10% em novembro na base mensal, ante consenso de avanço de 0,20%.

Além disso, o mercado segue atento às movimentações em Brasília, sobretudo no que diz respeito às contas do governo para o ano que vem. Na noite de ontem, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou o texto-base da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024. Os parlamentares analisam agora 136 destaques (sugestões de mudança) ao texto. Depois, a proposta ainda terá de passar pelo plenário do Congresso.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Cotação do dólar hoje

A cotação do dólar recuava 0,39% a R$ 4,8651.

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O dólar, que opera em leve queda em relação a moedas fortes e de países exportadores de commodities, sente o peso da queda nas taxas dos Treasuries

Bolsas da Ásia fecham em baixa

As bolsas da Ásia fecharam com viés negativo nesta sexta-feira, após nova regulação na China renovar temores por um cerco do governo ao setor privado e se sobrepor a sinais de estímulos econômicos por Pequim.

Autoridades chinesas divulgaram hoje um conjunto de propostas que endurece as regras para jogos online, que inclui limites para os gastos de usuários. Como resultado, a ação da Netease, gigante dos videogames no país asiático, despencou 24,60% em Hong Kong, enquanto Tencent perdeu 12,35%.

Assim, o índice Hang Seng, referência na ilha semiautônoma, encerrou a sessão em baixa de 1,69%, a 16.340,41 pontos. A Bolsa de Xangai caiu 0,13%, a 2.914,78 pontos, enquanto a de Shenzhen, menos abrangente, cedeu 0,88%, aos 1.785,64 pontos.

As perdas foram relativamente limitadas pela decisão de grandes bancos chineses de cortarem as taxas de depósito, que pode abrir caminho para que o Banco do Povo da China (PBoC) reduza juros.

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Entre outras praças na região, o índice Kospi, de Seul, perdeu 0,02%, a 2.599,51 pontos, na mínima do dia.

Em Tóquio, o Nikkei subiu 0,09%, aos 33.169,05 pontos, com Toyota em baixa de 0,85%, ainda de olho em um escândalo de segurança em uma subsidiária da montadora.

O índice Taiex, de Taiwan, por sua vez, ganhou 0,30%, aos 17.596,63 pontos.

Bolsas da Europa oscilam perto da estabilidade

As Bolsas da Europa oscilam perto da estabilidade na primeira etapa do último pregão da semana, sem muito ímpeto, em meio a um quadro de renovadas incertezas sobre o pulso da economia e a trajetória de juros na região.

Por volta das 6h15 (de Brasília), o índice Stoxx 600, que reúne as principais ações europeias, recuava 0,16%, a 476,20 pontos.

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As varejistas de produtos esportivos emergiam como destaque negativo nos mercados do Velho Continente, depois que a Nike reduziu as projeções para o próximo ano e alimentou temores sobre a demanda para o setor. Em Frankfurt, Adidas e Puma recuavam 5,48% e 4,76%, respectivamente, enquanto o índice DAX baixava 0,05%.

O volume de negócios encolheu sensivelmente ao longo da última semana, com investidores já no clima das festas de fim de ano. O período costuma ser marcado por valorização nos mercados, no fenômeno apelidado de "rali do papai noel".

Desta vez, o movimento chegou a ser amplificado pelas expectativas por relaxamento monetário nas principais economias do globo, mas o ímpeto arrefeceu desde ontem, quando o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, avisou que ainda é cedo para discutir cortes de juros.

Em Londres, o índice FTSE 100 avançava 0,02%. O Reino Unido informou hoje que as vendas no varejo do país subiram 1,3% em novembro ante outubro, mas o Produto Interno Bruto (PIB) teve inesperada queda de 0,1% no terceiro trimestre ante o anterior. O resultado ameaça jogar a economia britânica em um cenário de recessão técnica, caracterizado por dois trimestres consecutivos de contração na atividade.

A Capital Economics prevê que essa situação se concretizará, embora a retração deva ser leve. "Independentemente de haver ou não uma pequena recessão, o panorama geral é que esperamos que o crescimento real do PIB permaneça fraco ao longo de 2024", projeta.

Na Espanha, por outro lado, o PIB cresceu 0,3% no terceiro trimestre ante o anterior e 1,8% no confronto anual, em linha com as previsões de analistas consultados pela FactSet. Neste ambiente, o índice Ibex 35, de Madri, caía 0,15% no horário citado acima.

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No geral, investidores aguardam a divulgação, nesta manhã, do índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos EUA, a métrica de inflação preferida do Federal Reserve (Fed), além das expectativas inflacionárias medidas pela Universidade de Michigan.

Entre outras praças, a Bolsa de Paris subia 0,04%, Milão marcava desvalorização de 0,04% e Lisboa subia 0,17%. No câmbio, o euro caía a US$ 1,1008, mas a libra subia a US$ 1,2698. O índice DXY, que mede o dólar ante seis rivais fortes, baixava 0,15%, a 101,732 pontos.

Cotação do Ibovespa na quinta (21)

O Ibovespa fechou o pregão de quinta-feira (21) em alta de 1,05% a 132.182,01 pontos, nova máxima histórica.

*Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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