Facebook faz primeiro teste com seu drone Aquila em tamanho real
San Francisco, 21 Jul 2016 (AFP) - O Facebook anunciou na quinta-feira ter realizado o primeiro teste bem-sucedido com seu drone Aquila em tamanho real, o qual espera utilizar para levar a internet a zonas remotas do planeta.
"Durante meses fizemos testes de voo com uma versão menor, com um quinto do tamanho do Aquila, mas esta foi a primeira vez que o fizemos com o aparelho em tamanho real", disse Jay Parikh, chefe de engenharia da rede social americana, em um comunicado.
Uma porta-voz afirmou que o teste foi feito em Yuma Proving Ground, uma base militar de testes situada no estado do Arizona, no sudoeste dos Estados Unidos.
O projeto do Facebook consiste em criar uma rede deste tipo de drones movidos a energia solar, colocando-os de forma fixa a grandes altitudes e utilizando laser para conectá-los entre si, com os equipamentos de comunicação em terra e com os satélites.
Os drones serviriam como repetidores de sinais para as zonas embaixo deles.
Alphabet, a casa matriz do gigante da internet Google, trabalha em uma ideia similar, mas com balões aerostáticos em vez de drones.
No seu primeiro teste em tamanho real, o Aquila voou a baixa altitude durante 96 minutos, o triplo do tempo previsto, disse o Facebook.
O teste permitiu coletar dados para verificar as reações do drone em condições reais a turbulências ou ao vento, sua aerodinâmica, a confiabilidade do sistema de piloto automático e seu consumo de energia.
"Vamos comprovar os limites do Aquila com uma longa série de testes nos próximos meses e anos", indicou Jay Parikh.
"Botaremos o Aquila para voar mais rápido, mais alto e durante mais tempo, para levá-lo finalmente a mais de 60.000 pés", uma altura de cerca de 18 km, que deverá ser sua altitude de cruzeiro.
O Aquila consiste em uma grande asa de fibra de carbono, com uma envergadura similar à de um Boeing 737, mas com um peso menor que o de um automóvel pequeno. O objetivo é que alcance uma autonomia de voo (tempo máximo) de três meses.
O Facebook quer ampliar a cobertura de internet a cerca de quatro bilhões de pessoas, ou 60% dos habitantes do planeta, que não têm acesso, segundo a rede social, principalmente nos países emergentes.
soe/jld/elm/ll/cd/db/mvv
FACEBOOK
GOOGLE
"Durante meses fizemos testes de voo com uma versão menor, com um quinto do tamanho do Aquila, mas esta foi a primeira vez que o fizemos com o aparelho em tamanho real", disse Jay Parikh, chefe de engenharia da rede social americana, em um comunicado.
Uma porta-voz afirmou que o teste foi feito em Yuma Proving Ground, uma base militar de testes situada no estado do Arizona, no sudoeste dos Estados Unidos.
O projeto do Facebook consiste em criar uma rede deste tipo de drones movidos a energia solar, colocando-os de forma fixa a grandes altitudes e utilizando laser para conectá-los entre si, com os equipamentos de comunicação em terra e com os satélites.
Os drones serviriam como repetidores de sinais para as zonas embaixo deles.
Alphabet, a casa matriz do gigante da internet Google, trabalha em uma ideia similar, mas com balões aerostáticos em vez de drones.
No seu primeiro teste em tamanho real, o Aquila voou a baixa altitude durante 96 minutos, o triplo do tempo previsto, disse o Facebook.
O teste permitiu coletar dados para verificar as reações do drone em condições reais a turbulências ou ao vento, sua aerodinâmica, a confiabilidade do sistema de piloto automático e seu consumo de energia.
"Vamos comprovar os limites do Aquila com uma longa série de testes nos próximos meses e anos", indicou Jay Parikh.
"Botaremos o Aquila para voar mais rápido, mais alto e durante mais tempo, para levá-lo finalmente a mais de 60.000 pés", uma altura de cerca de 18 km, que deverá ser sua altitude de cruzeiro.
O Aquila consiste em uma grande asa de fibra de carbono, com uma envergadura similar à de um Boeing 737, mas com um peso menor que o de um automóvel pequeno. O objetivo é que alcance uma autonomia de voo (tempo máximo) de três meses.
O Facebook quer ampliar a cobertura de internet a cerca de quatro bilhões de pessoas, ou 60% dos habitantes do planeta, que não têm acesso, segundo a rede social, principalmente nos países emergentes.
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