75% dos brasileiros acham que vida vai melhorar em 2025, diz Febraban
Uma pesquisa encomendada pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) aponta que o brasileiro chega ao final de 2024 otimista com o próximo ano, satisfeito com a vida pessoal e com expectativa de que a vida vai melhorar em 2025.
O que aconteceu?
Expectativa de que a vida vai melhorar no ano que vem é a opinião de 75% dos entrevistados. O número é similar ao registrado em dezembro de 2023 (74%), e representa uma alta de 13 p.p. em relação a outubro do ano passado, quando foi registrado o menor índice da série histórica (62%).
Ainda segundo a pesquisa, 2024 foi um ano em que as vidas pessoal e familiar melhoraram para 46% dos entrevistados. O índice se mantém igual ao registrado em dezembro de 2023. Outros 34% avaliam que ficou igual, queda de 5 p.p. em relação ao ano passado (39%).
Os descontentes com a vida somam 12%. Conforme o estudo, os mais jovens, entre 16 e 24 anos, são os que mais estão insatisfeitos (17% do total).
Em análise sobre a situação do país, 49% dos entrevistados avaliam que o Brasil vai melhorar em 2025. O índice é igual à da pesquisa realizada em outubro, mas 10 p.p. menor que a de dezembro do ano passado, quando 59% viam sinais de melhora. Outros 19% responderam que tudo "vai ficar como está", queda de 9 p.p. em comparação a outubro e 2 p.p. em relação à pesquisa do ano passado.
Quase três em cada 10 pessoas acham que o Brasil vai piorar em 2025. O estudo mostra que houve um aumento do pessimismo de 23%, em outubro, para 28%. Comparando com 2023, é ainda maior: em dezembro passado, 17% achavam que o país iria piorar.
Entre as regiões, o Centro-Oeste é onde há mais pessimistas, com 37%. A região Nordeste é onde se concentra a maioria dos otimistas: 54%. Já a região Norte e a que teve o maior número de respostas de quem acredita que vai continuar tudo igual: 21%.
Esta é a sexta edição do Radar Febraban. O estudo foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) entre os dias 5 a 9 de dezembro, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do Brasil. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, e a pesquisa tem 95,5% de confiança.
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