Trabalhadores sírios entram em zona rebelde para restabelecer fornecimento de água a Damasco
Damasco, 13 Jan 2017 (AFP) - Funcionários do governo sírio entraram nesta sexta-feira (13) em uma área rebelde perto de Damasco para restabelecer o abastecimento de água da capital, cortado há três semanas - afirmou o governo da província citada pela imprensa estatal.
Cerca de 5,5 milhões de habitantes de Damasco sofrem com a escassez, devido aos danos causados à rede de água pelos combates entre rebeldes e as forças do governo na região de Wadi Barada, a 15 km da capital.
O fornecimento oriundo da fonte de Ain Al-Fijeh permanecia cortado desde 22 de dezembro.
Em declarações à imprensa perto da fonte de Ain Al-Fijeh, o governador da província, Alaa Ibrahim, afirmou que se chegou a um acordo para que o Exército assuma o controle da região e, com isso, as tropas devem restabelecer o serviço de abastecimento de água o mais rápido possível.
"Interrompemos as operações militares em Ain Al-Fijeh e iniciamos a reconciliação com as milícias", anunciou.
"Se Deus quiser, a tubulação ficará reparada em três dias. Serão tomadas medidas rápidas para enviar água a Damasco amanhã", completou o governador.
Ibrahim garantiu que qualquer rebelde em Wadi Barada que quiser entregar suas armas poderá fazê-lo. Aqueles que se recusarem, ou que pertencerem ao Fateh Al-Sham, a filial síria da Al-Qaeda, poderão se dirigir para a província rebelde de Idlib.
Ahmad Ramadan, membro da Coalizão Nacional da oposição, confirmou um acordo em Wadi Barada, mas apontou que seu único objetivo é permitir às tropas consertar a fonte.
"Não há qualquer consequência militar, ou política", descartou.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) confirmou que a chegada dos trabalhadores sírios a Ain Al-Fijeh, assim como o início das atividades de reparo. A bandeira síria foi hasteada no local.
Os combates em Wadi Barada se arrastaram por semanas, e o presidente Bashar Al-Assad prometeu que reconquistaria a região. O governo acusa os rebeldes, incluindo o Fateh Al-Sham, de ter cortado o abastecimento de água de propósito.
Já os rebeldes denunciam que os bombardeios do governo danificaram as bombas d'água e negam que o Fateh Al-Sham esteja presente na área.
Os confrontos ameaçaram uma frágil trégua nacional decretada em 30 de dezembro passado, sob patrocínio de Rússia e Turquia, aliados de Assad e dos rebeldes, respectivamente.
Cerca de 5,5 milhões de habitantes de Damasco sofrem com a escassez, devido aos danos causados à rede de água pelos combates entre rebeldes e as forças do governo na região de Wadi Barada, a 15 km da capital.
O fornecimento oriundo da fonte de Ain Al-Fijeh permanecia cortado desde 22 de dezembro.
Em declarações à imprensa perto da fonte de Ain Al-Fijeh, o governador da província, Alaa Ibrahim, afirmou que se chegou a um acordo para que o Exército assuma o controle da região e, com isso, as tropas devem restabelecer o serviço de abastecimento de água o mais rápido possível.
"Interrompemos as operações militares em Ain Al-Fijeh e iniciamos a reconciliação com as milícias", anunciou.
"Se Deus quiser, a tubulação ficará reparada em três dias. Serão tomadas medidas rápidas para enviar água a Damasco amanhã", completou o governador.
Ibrahim garantiu que qualquer rebelde em Wadi Barada que quiser entregar suas armas poderá fazê-lo. Aqueles que se recusarem, ou que pertencerem ao Fateh Al-Sham, a filial síria da Al-Qaeda, poderão se dirigir para a província rebelde de Idlib.
Ahmad Ramadan, membro da Coalizão Nacional da oposição, confirmou um acordo em Wadi Barada, mas apontou que seu único objetivo é permitir às tropas consertar a fonte.
"Não há qualquer consequência militar, ou política", descartou.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) confirmou que a chegada dos trabalhadores sírios a Ain Al-Fijeh, assim como o início das atividades de reparo. A bandeira síria foi hasteada no local.
Os combates em Wadi Barada se arrastaram por semanas, e o presidente Bashar Al-Assad prometeu que reconquistaria a região. O governo acusa os rebeldes, incluindo o Fateh Al-Sham, de ter cortado o abastecimento de água de propósito.
Já os rebeldes denunciam que os bombardeios do governo danificaram as bombas d'água e negam que o Fateh Al-Sham esteja presente na área.
Os confrontos ameaçaram uma frágil trégua nacional decretada em 30 de dezembro passado, sob patrocínio de Rússia e Turquia, aliados de Assad e dos rebeldes, respectivamente.
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