Senado do Paraguai aprova imposto sobre soja; governo promete veto
Asunción, 23 Jun 2017 (AFP) - O Senado paraguaio aprovou nesta quinta-feira um imposto de 10% sobre as exportações de soja em estado natural, medida que o governo promete vetar.
Reagindo à medida, os grandes produtores organizados ameaçaram bloquear estradas caso o governo não vete a lei.
A ministra da Fazenda, Lea Giménez, advertiu em entrevista coletiva que se a lei entrar em vigor "terá consequências nefastas na economia", e garantiu que o presidente Horacio Cartes vetará a medida.
"A contribuição impositiva do agro triplicou desde 2014", destacou a ministra. A agricultura responde por 19% do PIB paraguaio.
Héctor Cristaldo, presidente da União de Grêmios da Produção (UGP), denunciou que "a lei é "confiscatória" e advertiu que o imposto atingirá especialmente os pequenos produtores.
A safra de soja paraguaia em 2016 foi a quarta principal do planeta, com 9.300.000 toneladas, segundo a Câmara Paraguaia de Exportadores e Comercializadores de Cereais e Oleaginosas (Capeco), o que representa um crescimento de 20% em relação à temporada anterior.
Reagindo à medida, os grandes produtores organizados ameaçaram bloquear estradas caso o governo não vete a lei.
A ministra da Fazenda, Lea Giménez, advertiu em entrevista coletiva que se a lei entrar em vigor "terá consequências nefastas na economia", e garantiu que o presidente Horacio Cartes vetará a medida.
"A contribuição impositiva do agro triplicou desde 2014", destacou a ministra. A agricultura responde por 19% do PIB paraguaio.
Héctor Cristaldo, presidente da União de Grêmios da Produção (UGP), denunciou que "a lei é "confiscatória" e advertiu que o imposto atingirá especialmente os pequenos produtores.
A safra de soja paraguaia em 2016 foi a quarta principal do planeta, com 9.300.000 toneladas, segundo a Câmara Paraguaia de Exportadores e Comercializadores de Cereais e Oleaginosas (Capeco), o que representa um crescimento de 20% em relação à temporada anterior.
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