EUA vão confiscar US$ 144 milhões em propriedades ligadas à corrupção nigeriana
Washington, 14 Jul 2017 (AFP) - Funcionários americanos afirmaram nesta sexta-feira (14) que planejam confiscar 144 milhões de dólares em propriedades envolvidas em atos de corrupção de executivos petroleiros nigerianos nos Estados Unidos, inclusive o iate "Galactica Star", avaliado em 80 milhões de dólares.
O iate e um apartamento de 50 milhões de dólares em frente ao Central Park, em Manhattan, estavam entre os bens ligados aos contratos adjudicados pela ex-ministra do Petróleo Diezani Alison-Madueke, entre 2011 e 2015, informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos em comunicado.
"Que os funcionários corruptos de outros países e executivos de empresas não se enganem: se os fundos ilícitos estão ao alcance dos Estados Unidos, vamos tentar confiscá-los e devolvê-los às vítimas que foram roubados", disse Kenneth Blanco, procurador-geral adjunto responsável. "Os Estados Unidos não são um porto seguro para produtos da corrupção".
Os procuradores afirmam que Alison-Madueke aceitou propinas dos executivos petroleiros Kolawole Akanni Aluko e Olajide Omokore. Ela adjudicou contratos lucrativos para as empresas, que venderam cerca de 1,5 bilhão de dólares em petróleo nigeriano.
O dinheiro do suborno foi lavado em empresas fantasmas e intermediários por meio de bancos americanos e compra de propriedades, que o Departamento de Justiça pretende confiscar.
O iate e um apartamento de 50 milhões de dólares em frente ao Central Park, em Manhattan, estavam entre os bens ligados aos contratos adjudicados pela ex-ministra do Petróleo Diezani Alison-Madueke, entre 2011 e 2015, informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos em comunicado.
"Que os funcionários corruptos de outros países e executivos de empresas não se enganem: se os fundos ilícitos estão ao alcance dos Estados Unidos, vamos tentar confiscá-los e devolvê-los às vítimas que foram roubados", disse Kenneth Blanco, procurador-geral adjunto responsável. "Os Estados Unidos não são um porto seguro para produtos da corrupção".
Os procuradores afirmam que Alison-Madueke aceitou propinas dos executivos petroleiros Kolawole Akanni Aluko e Olajide Omokore. Ela adjudicou contratos lucrativos para as empresas, que venderam cerca de 1,5 bilhão de dólares em petróleo nigeriano.
O dinheiro do suborno foi lavado em empresas fantasmas e intermediários por meio de bancos americanos e compra de propriedades, que o Departamento de Justiça pretende confiscar.
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