'Muitos' membros do Fed defendem alta de juros neste ano nos EUA
Washington, 11 Out 2017 (AFP) - Diversos membros do Comitê Monetário (FOMC) do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) estimam que vai ser necessário aumentar as taxas de juros mais uma vez neste ano, apesar de continuarem divididos acerca desta decisão, segundo as minutas da última reunião.
De acordo com a transcrição dos debates de 19 e 20 de setembro, publicada nesta quarta-feira (11), "muitos participantes acham que outra alta neste ano é provavelmente desejável se as perspectivas econômicas a curto prazo se mantiverem inalteradas".
Outros membros do banco central têm dúvidas e defendem a "paciência", à espera de avaliar melhor a evolução da inflação.
"Devemos ser pacientes antes de ajustar a política monetária para avaliar a tendência da inflação", que decepcionou ao cair a um nível inferior ao registrado no começo do ano (1,4% segundo o índice PCE).
"Alguns", segundo as atas, estão totalmente contrários a uma nova alta das taxas básicas neste ano.
Desde a eleição de Donald Trump, em novembro de 2016, o Fed já ajustou a taxa em um quarto de ponto percentual três vezes. Os mercados financeiros esperam um ajuste da mesma ordem na reunião de 12 e 13 de dezembro.
O banco central demonstrou otimismo sobre a saúde da economia americana, reitando que o impacto considerável dos furacões no sul do país em setembro só será sentido a curto prazo.
"Os membros do Comitê consideram que a devastação e os resforços de recontrução afetarão a atividade econômica a curto prazo, mas em vista da experiência passada, é pouco provável que os furacões impactem os rumos da economia a médio prazo", destaca o Fed.
Os membros do FOMC "continuam projetando que a atividade econômica avance em ritmo moderado com uma melhoria do mercado de trabalho".
Um fator favorável para o comércio e o crescimento americano é que o dólar se desvalorizou, nota o Fed, estimulando as exportações, sendo "uma contribuição positiva" para o crescimento.
vmt/jld /ja/gm/ll
De acordo com a transcrição dos debates de 19 e 20 de setembro, publicada nesta quarta-feira (11), "muitos participantes acham que outra alta neste ano é provavelmente desejável se as perspectivas econômicas a curto prazo se mantiverem inalteradas".
Outros membros do banco central têm dúvidas e defendem a "paciência", à espera de avaliar melhor a evolução da inflação.
"Devemos ser pacientes antes de ajustar a política monetária para avaliar a tendência da inflação", que decepcionou ao cair a um nível inferior ao registrado no começo do ano (1,4% segundo o índice PCE).
"Alguns", segundo as atas, estão totalmente contrários a uma nova alta das taxas básicas neste ano.
Desde a eleição de Donald Trump, em novembro de 2016, o Fed já ajustou a taxa em um quarto de ponto percentual três vezes. Os mercados financeiros esperam um ajuste da mesma ordem na reunião de 12 e 13 de dezembro.
O banco central demonstrou otimismo sobre a saúde da economia americana, reitando que o impacto considerável dos furacões no sul do país em setembro só será sentido a curto prazo.
"Os membros do Comitê consideram que a devastação e os resforços de recontrução afetarão a atividade econômica a curto prazo, mas em vista da experiência passada, é pouco provável que os furacões impactem os rumos da economia a médio prazo", destaca o Fed.
Os membros do FOMC "continuam projetando que a atividade econômica avance em ritmo moderado com uma melhoria do mercado de trabalho".
Um fator favorável para o comércio e o crescimento americano é que o dólar se desvalorizou, nota o Fed, estimulando as exportações, sendo "uma contribuição positiva" para o crescimento.
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