Inflação da Argentina foi de 24,8% em 2017
Buenos Aires, 11 Jan 2018 (AFP) - A Argentina fechou o ano de 2017 com uma inflação de 24,8%, informou no Instituto Nacional de Estatística (Indec). A taxa é a segunda mais alta da América Latina, depois da Venezuela.
A medida está muito acima da meta de 17% que o governo do presidente Mauricio Macri tinha estabelecido.
O índice de preços ao consumidor para o mês de dezembro foi de 3,1%, segundo o Indec.
A inflação na Argentina tinha chegado a 41% em 2016.
"Ninguém reduz a inflação de um dia para o outro em um esquema (de reforma) gradualista como o da Argentina", comentou o economista Ramiro Castiñeira, diretor da agência Econométrica.
"O esquema argentino é gradualista porque precisa de consensos, posto que a agrupação política de governo (Cambiemos) é minoria no Congresso, e tem que estar o tempo todo negociando", explicou o economista.
Nas ruas, a população se mostra cética sobre a possibilidade de conter as altas de preços.
"Sempre dizem metas, objetivos e nunca se chega a cumprir. Todos esperamos que a inflação vá baixando. Mas apesar de ter baixado um pouco (em 2017), ainda está muito desestabilizado", disse à AFP Estefanía Triantafilu, uma jovem profissional.
No fim do ano passado, o governo elevou sua meta de inflação para 2018 de 10% a 15%.
O governo de Macri decretou há poucos dias aumentos nas tarifas do transporte público em Buenos Aires e se espera para os próximos meses ajustes nos serviços de gás, eletricidade e água.
A medida está muito acima da meta de 17% que o governo do presidente Mauricio Macri tinha estabelecido.
O índice de preços ao consumidor para o mês de dezembro foi de 3,1%, segundo o Indec.
A inflação na Argentina tinha chegado a 41% em 2016.
"Ninguém reduz a inflação de um dia para o outro em um esquema (de reforma) gradualista como o da Argentina", comentou o economista Ramiro Castiñeira, diretor da agência Econométrica.
"O esquema argentino é gradualista porque precisa de consensos, posto que a agrupação política de governo (Cambiemos) é minoria no Congresso, e tem que estar o tempo todo negociando", explicou o economista.
Nas ruas, a população se mostra cética sobre a possibilidade de conter as altas de preços.
"Sempre dizem metas, objetivos e nunca se chega a cumprir. Todos esperamos que a inflação vá baixando. Mas apesar de ter baixado um pouco (em 2017), ainda está muito desestabilizado", disse à AFP Estefanía Triantafilu, uma jovem profissional.
No fim do ano passado, o governo elevou sua meta de inflação para 2018 de 10% a 15%.
O governo de Macri decretou há poucos dias aumentos nas tarifas do transporte público em Buenos Aires e se espera para os próximos meses ajustes nos serviços de gás, eletricidade e água.
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