S&P reduz classificação do Wells Fargo após sanção do Fed
Washington, 7 Fev 2018 (AFP) - A agência de classificação Standard e Poor's (S&P) rebaixou a nota de solidez financeira do Wells Fargo nesta quarta-feira (7), devido à severa sanção imposta pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) ao banco da Califórnia na semana passada.
A nota agora é "A-/A-2", em vez de "A/A-1" anterior.
O Wells Fargo, responsável por um grande escândalo de contas falsas, está proibido de se expandir até tomar medidas para corrigir seus erros, um movimento sem precedentes para uma instituição deste tamanho, tomada em 2 de fevereiro pelo Fed.
O banco central americano exigiu uma mudança drástica em suas operações com a substituição de quatro membros do conselho diretor.
"A degradação continua" com as ações do Fed, que congela a expansão e o crescimento de todos os seus ativos no final de 2017, até que o grupo melhore sua administração e seus controles o suficiente", afirmou o S&P em nota.
Isso "reflete nosso senso de que o risco é maior do que pensamos anteriormente, e o processo para melhorar a gestão e as medidas relacionadas aos riscos operacionais podem demorar mais do que o esperado", acrescentou a agência classificadora.
Entre 2002 e 2017, o Wells Fargo admitiu ter aberto 3,5 milhões de contas fictícias em nome de seus clientes, o que permitiu que seus funcionários recebessem prêmios relacionados à venda de novos produtos.
Dt/lo/gv/rsr/ll/cc
WELLS FARGO & COMPANY
A nota agora é "A-/A-2", em vez de "A/A-1" anterior.
O Wells Fargo, responsável por um grande escândalo de contas falsas, está proibido de se expandir até tomar medidas para corrigir seus erros, um movimento sem precedentes para uma instituição deste tamanho, tomada em 2 de fevereiro pelo Fed.
O banco central americano exigiu uma mudança drástica em suas operações com a substituição de quatro membros do conselho diretor.
"A degradação continua" com as ações do Fed, que congela a expansão e o crescimento de todos os seus ativos no final de 2017, até que o grupo melhore sua administração e seus controles o suficiente", afirmou o S&P em nota.
Isso "reflete nosso senso de que o risco é maior do que pensamos anteriormente, e o processo para melhorar a gestão e as medidas relacionadas aos riscos operacionais podem demorar mais do que o esperado", acrescentou a agência classificadora.
Entre 2002 e 2017, o Wells Fargo admitiu ter aberto 3,5 milhões de contas fictícias em nome de seus clientes, o que permitiu que seus funcionários recebessem prêmios relacionados à venda de novos produtos.
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