ExxonMobil é processada nos EUA por engano relacionado a mudanças climáticas
Nova York, 25 Out 2018 (AFP) - A procuradora do estado de Nova York anunciou nesta quarta-feira (24) a abertura de um processo contra a petrolífera americana ExxonMobil, suspeita de enganar deliberadamente os investidores sobre o impacto das regulações relacionadas com as mudanças climáticas em suas operações.
A ExxonMobil é acusada de "enganar os investidores sobre o risco de que as regulações pelas mudanças climáticas representam para seu negócio", disse em comunicado a procuradora Barbara Underwood.
"Os investidores deram seu dinheiro e depositaram sua confiança na companhia", apontou.
A ExxonMobil "lhes assegurou o valor no longo prazo de sua participação porque o grupo afirmou considerar o risco de uma maior regulação contra as mudanças climáticas em suas decisões estratégicas".
"Nossa investigação revelou a frequente falta de cumprimento" desses compromissos, acrescentou Underwood.
Outro procurador de Nova York, Eric Schneiderman, lançou no final de 2015 uma investigação sobre as práticas contáveis da empresa relacionadas aos riscos climáticos.
Para Underwood, a "Exxon criou uma cortina de fumaça para enganar os investidores e fazer que acreditassem que a companhia estava administrando os riscos da regulação contra as mudanças climáticas, enquanto que, sistemática e voluntariamente, os subestimava e ignorava".
Contactado pela AFP, a ExxonMobil questionou essas acusações e argumentou que pretende refutá-las "o mais rápido possível", indicou um porta-voz.
Para o grupo, a investigação iniciada pelas autoridades é "infundada".
EXXONMOBIL
A ExxonMobil é acusada de "enganar os investidores sobre o risco de que as regulações pelas mudanças climáticas representam para seu negócio", disse em comunicado a procuradora Barbara Underwood.
"Os investidores deram seu dinheiro e depositaram sua confiança na companhia", apontou.
A ExxonMobil "lhes assegurou o valor no longo prazo de sua participação porque o grupo afirmou considerar o risco de uma maior regulação contra as mudanças climáticas em suas decisões estratégicas".
"Nossa investigação revelou a frequente falta de cumprimento" desses compromissos, acrescentou Underwood.
Outro procurador de Nova York, Eric Schneiderman, lançou no final de 2015 uma investigação sobre as práticas contáveis da empresa relacionadas aos riscos climáticos.
Para Underwood, a "Exxon criou uma cortina de fumaça para enganar os investidores e fazer que acreditassem que a companhia estava administrando os riscos da regulação contra as mudanças climáticas, enquanto que, sistemática e voluntariamente, os subestimava e ignorava".
Contactado pela AFP, a ExxonMobil questionou essas acusações e argumentou que pretende refutá-las "o mais rápido possível", indicou um porta-voz.
Para o grupo, a investigação iniciada pelas autoridades é "infundada".
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