UE estuda criar mecanismo para confiscar bens de cidadãos e empresas russos
O poder Executivo da União Europeia trabalha na criação de um instrumento para confiscar os bens de cidadãos e empresas da Rússia no bloco e utilizar os recursos para financiar a reconstrução da Ucrânia.
"Estamos trabalhando em um mecanismo europeu que torne o confisco uma possibilidade disponível para todos os Estados-membros", disse hoje o comissário de Justiça da UE, Didier Reynders, em coletiva de imprensa em Bruxelas.
"A intenção é pedir aos países que destinem os recursos financeiros dos confiscos para um fundo comum que permita financiar as vítimas, ou seja, a Ucrânia e os ucranianos", acrescentou.
Até o momento, a UE e seus Estados-membros apenas congelaram bens pertencentes a cidadãos e empresas da Rússia, mas o objetivo de Bruxelas é estabelecer um instrumento que permita o confisco quando houver tentativas de violar as sanções contra o regime de Vladimir Putin.
A União Europeia discute um sexto pacote de sanções contra Moscou, porém também já começa a pensar em maneiras de financiar a reconstrução da Ucrânia no pós-guerra - o país pediu sua adesão ao bloco, que deve emitir um parecer até junho.
Uma das ideias ventiladas até o momento prevê a emissão de títulos de dívida pela Comissão Europeia, mas essa proposta enfrenta resistência nos Estados-membros de maior rigor fiscal.
"Independentemente da questão ucraniana, o governo alemão continua a rechaçar o endividamento comunitário na eurozona", disse nesta quarta o ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner.
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