'Paralisia cerebral não me impediu de virar advogado'
O britânico Daniel Holt tem paralisia cerebral, o que lhe causa problemas de locomoção e na fala. Mas isso não o impediu de conquistar seu sonho: tornar-se advogado.
A BBC o acompanhou no dia em que ele faria uma avaliação semelhante à da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para o exercício da advocacia.
Holt foi aprovado no exame, mas diz que isso não necessariamente vai lhe garantir um emprego.
Ele conta que já fez várias entrevistas, mas acabou rejeitado.
"As pessoas me disseram que essa não é a profissão para mim. Elas dizem que a minha deficiência na fala pode prejudicar meus clientes", diz.
Ele responde a isso: "Acho que a maioria das pessoas me entende na maior parte do tempo. "É só uma questão de ter paciência comigo", acrescenta.
Natural de Manchester, no norte da Inglaterra, Holt cresceu em uma família humilde.
Mas conseguiu se formar uma das universidades de maior prestígio do país, a Queen’s Mary, em Londres. Ele quer continuar lutando contra o preconceito.
"É a única profissão que realmente pensei em seguir. Não vou ser deixado de lado só porque tenho uma deficiência."
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